A Auraclara é um centro de saúde que desenvolve profissionais da área por meio do coaching

Dani Rosolen - 8 mar 2019 Dani Rosolen - 8 mar 2019
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Nome:
Auraclara.

O que faz:
É um ecossistema na área de saúde do corpo e da mente que conecta e desenvolve profissionais da área com ferramentas de coaching, gestão colaborativa, empoderamento e empreendedorismo.

Que problema resolve:
Para os profissionais de saúde, oferece ferramentas de coaching, gestão, colaboração e empreendedorismo. Para o cliente final, entrega um “atendimento mais humanizado na cura de doenças crônicas, com foco na causa dos sintomas, promovendo mudanças profundas de hábitos e comportamentos”.

O que a torna especial:
Segundo a fundadora, o negócio facilita processos de conexão entre diversos profissionais da saúde para que eles possam ter uma rede de apoio, trocar conhecimento e inovar. Eles também têm acesso a cursos, workshops e vivências (presenciais e online) de finanças, gestão, marketing digital, desenvolvimento de parcerias, autoconhecimento, vendas etc. Já o paciente conta com um time multidisciplinar integrado e  o suporte das ferramentas de coaching para se engajar no tratamento.

Modelo de negócio:
Os profissionais credenciados pagam uma mensalidade de 399 reais e têm autonomia para usar as marcas em atendimentos, workshops, palestras, webinars, cursos etc, além de acesso a um pacote básico de conteúdo.

Fundação:
Outubro de 2014.

Sócios:
Marina Amaral — fundadora e CEO
Ilan Lucki Gedaken — Diretor Técnico
Alessandra Bicalho Terapeuta corporal

Perfil da fundadora:

Marina Amaral — 34 anos, Presidente Prudente (SP) — é formada em Direito pela Faculdade Toledo e pós-graduada em Gestão Tributária pela FGV, além de ter um MBA em Finanças pela Fipecafi-USP. Atuou como advogada tributarista em empresas como a Nestle. Também é Reikiana e formada em Coaching pelo Senac, tendo se preparado por dois anos para mudar de carreira e construir a Auraclara.

Como surgiu:
Marina conta que enquanto trabalhava em tradicionais escritórios de advocacia e multinacionais, começou a se envolver com o Reiki, aprendendo, desenvolvendo e aplicando a técnica voluntariamente. “Este período foi uma verdadeira gestação da Auraclara. Me perguntava: será que o mundo não precisa de uma nova filosofia de cuidados com a saúde? Se a maior causa de mortes do mundo tem ligação com o estilo de vida pouco saudável, o foco tem que estar na causa, ou seja, na melhora do sono, da alimentação, do estímulo à atividade física e não na receita de remédios e cirurgias”, fala. Foi a partir daí que decidiu empreender construindo uma rede de networking entre profissionais da saúde com ferramentas de coaching, gestão colaborativa, empoderamento e empreendedorismo.

Estágio atual:
A startup tem duas sedes em São Paulo, conta com 100 profissionais licenciados em 16 estados, que realizam cerca de 90 mil atendimentos por ano em mais de 200 endereços. A Auraclara criou também uma spin-off voltada a atender atletas de Cross Fit, o Anjos do Wod, que utiliza os mesmos conceitos de atendimento humanizado, integrado e focado na causa raiz.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Os sócios investiram 1,5 milhão de reais de recursos próprios no negócio desde o início da operação.

Necessidade de investimento:
Os empreendedores querem captar entre 700 mil e 1 milhão de reais ainda no primeiro semestre deste ano para investir na equipe de liderança e de experts da empresa, especialmente em Consumer Success, Consumer Experience e tecnologia.

Mercado e concorrentes:
“Há uma macrotendência clara no mundo: a mudança fundamental do ecossistema de saúde. Hoje não existe um Health System. Na prática, o que existe é um Sick System. Todo o ecossistema da saúde está ancorado no tratamento de doenças. Mas apenas 20% das doenças crônicas são congênitas. Por isso, quem estiver preparado para trabalhar a saúde preventiva vai surfar nessa onda com muita força”, conta Marina. Sobre concorrentes, ela afirma: “Somos antagonistas do ecossistema atual de saúde. Existem algumas clínicas de medicina do estilo de nida no Brasil, mas não os vemos como concorrência. Na prática, são clientes potenciais. Em algum momento, fará mais sentido eles usufruírem de uma rede de colaboração, em vez de investirem em clínicas físicas e equipes próprias”.

Maiores desafios:
“Nossa maior dificuldade e desafio é manter uma equipe de alta performance e remunerada à altura para executar nossos planos”, fala a fundadora.

Faturamento:
1,3 milhão (em 2018).

Previsão de break-even:
Foi alcançado em 2018.

Visão de futuro:
“Queremos ter 150 profissionais em nossa base até abril deste ano, chegarmos a 250 em 2019 e mil profissionais da saúde até o final de 2020. Em 12 meses, vamos revisar os planos para os próximos três anos, mas é possível sonhar em ser a maior empresa de Branded Health Services voltada ao estilo de vida da América Latina”, diz Marina.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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