A Luckie Tech desenvolve tecnologias para monitorar os sinais vitais de crianças com câncer

Dani Rosolen - 19 maio 2022 Dani Rosolen - 19 maio 2022
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Nome:
Luckie Tech.

O que faz:
Desenvolve soluções tecnológicas para ajudar a diminuir a taxa de mortalidade de pessoas em tratamento oncológico, focando inicialmente no monitoramento dos sinais vitais de crianças com câncer.

Que problema resolve:
Resolve a falta da precisão de dados e de monitoramento do estado de saúde de pacientes com câncer. Segundo os cofundadores, toda pessoa em tratamento de câncer está em um estado de saúde chamado neutropênico, ou seja a imunidade é tão baixa que qualquer outra doença se torna um grave problema e, em crianças, isso é ainda mais complicado. Os pais e os responsáveis pelos pacientes devem medir os sinais vitais a cada duas horas durante o período do tratamento. A somatória de tecnologias que a startup disponibiliza monitora os sinais vitais, disponibilizando esses dados aos pais, médicos enfermeiros e ao hospital que, além destas informações, têm acesso à localização do paciente, facilitando ações em caso de uma intercorrência.

O que a torna especial:
De acordo com os cofundadores, o que torna o negócio especial é a tecnologia, pois ainda há poucas soluções deste tipo para as pessoas em tratamento oncológico, ainda mais para as crianças, que representam cerca de 2% do total de casos de câncer no mundo. “Nosso desenvolvimento levou em conta o preço a ser estipulado, que deve ser o menor possível para podermos alcançar a grande população e estar disponível em todos os hospitais e clínicas. Hoje, somos a única empresa que desenvolveu essa tecnologia”, diz o empreendedor Joel de Oliveira Jr.

Modelo de negócio:
O modelo de negócio é o B2B, ou seja, a startup vende sua solução para hospitais, clínicas e planos de saúde.

Fundação:
Junho de 2019.

Sócios:

Joel de Oliveira Jr — Cofundador
William Sousa — Cofundador

Fundadores:

Joel de Oliveira Jr 50 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Industrial pela Escola de Engenharia Industrial (EEI), com MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Trabalhou empresas como Itaú, Ericsson, Embraer e Kaelus.

William Sousa 40 anos, São José dos Campos (SP) é formado em Administração de Empresas pela Universidade Paulista, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV.  Executivo do setor de atendimento, é presidente da Kainos&Co.

Como surgiu:
Joel conta que alguns anos após o falecimento do filho, vítima do câncer, ele resolveu deixar a carreira de executivo e empreender uma solução que ajudasse pessoas em tratamento oncológico, fundando a Luckie Tech.

Estágio atual:
A startup já desenvolveu seu wearable e aplicativos, a arquitetura de nuvem e o dashboard. O próximo passo é fazer o estudo clínico com 200 pacientes ao longo de um ano e obter a certificação da Anvisa. No momento, a Luckie Tech tem cinco funcionários.

Aceleração:
A Luckie Tech foi acelerada pelo BNDES Garagem, programa do qual foi uma das startups finalistas.

Investimento recebido:
Até hoje os empreendedores investiram 2,5 milhões de reais no negócio.

Necessidade de investimento:
O empreendedor busca captar cerca de 1,8 milhão de reais para a realização do estudo clínico, certifica da Anvisa, e publicações em revistas científicas

Mercado e concorrentes:
“Se levarmos em consideração somente o número de crianças em tratamento contra o câncer, são 8 500 novos casos por ano sendo diagnosticados no Brasil, segundo o Instituto nacional de Câncer (INCA). No mundo, são 360 mil novos casos por ano, o que representa 2% do total de ocorrências de forma geral”, afirma Joel. “Hoje não há ninguém fazendo esse serviço de monitoramento focado em crianças, justamente pelo número de casos representar somente 2% do total, porém a solução que desenvolvemos serve hoje tanto para o público infantil quanto para adultos.”

Maiores desafios:
O maior desafio, de acordo com Joel, é a questão financeira.

Faturamento:
Ainda não fatura.

Previsão de break-even:
Não informado.

Visão de futuro:
“Em nove anos, queremos estar presentes em todos os continentes e monitorando ao menos 200 mil pacientes.”

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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