E se sua empresa oferecesse no pacote de benefícios para os funcionários um plano de medicamentos?

Dani Rosolen - 23 ago 2023 Dani Rosolen - 23 ago 2023
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Nome:
Omni.

O que faz:
Plano de medicamentos B2B independente das operadoras de saúde ou redes de farmácia.

Que problema resolve:
Busca democratizar o acesso consciente e seguro a medicamentos. “Mesmo com o Sistema Único de Saúde (SUS) e as políticas de assistência farmacêutica do Governo Federal que viabilizam as farmácias populares, as famílias ainda gastam boa parte do orçamento de saúde apenas com remédios. Medicamentos fazem parte de 46% dos gastos em saúde das famílias brasileiras por ano. Por outro lado, há também o uso indiscriminado de fármacos, que leva 77% dos brasileiros a automedicação, segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF)” afirmam os fundadores.

O que a torna especial:
Segundo os empreendedores da Omni, a startup é a única operadora digital de planos de medicamentos com foco na experiência do beneficiário e independente de rede de farmácias e da indústria farmacêutica.

Modelo de negócio:
A Omni funciona como um plano de saúde ou plano odontológico. Por meio de uma mensalidade fixa para cada colaborador da empresa contratante, ela garante o acesso aos medicamentos sem a necessidade de desembolso pelos beneficiários, até um limite mensal pré-estabelecido.

Fundação:
Março de 2023.

Sócios:
Fernando Domingues — CEO
Leopoldo Veras — CMO e CSO

Fundadores:

Fernando Domingues — 28 anos, Rio de Janeiro (RJ) — empreendedor no ramo de saúde, fundou a Cannect e a Conexa.

Leopoldo Veras — 43 anos, Maceió (AL) — é formado em Administração, com MBA em Estratégia pela Universidade de São Paulo (FEA-USP) e post-MBA pelo Einstein em Gestão de Saúde. É professor de pós-graduação e MBAs voltados para gestão no setor de saúde. Foi executivo com 25 anos de atuação em diversos elos do ecossistema de saúde suplementar, tendo passado por operadoras, healthtechs, administradoras de benefícios e operadoras de planos de medicamentos.

Como surgiu:
Os fundadores sempre atuaram no setor de saúde e possuem experiência na gestão de serviços médicos e no uso de tecnologia para transformar a experiência das pessoas nos cuidados com a saúde. Eles notaram como a assistência farmacêutica é uma lacuna no sistema de saúde suplementar brasileiro “e uma questão crítica que afeta milhões de pessoas em todo país, gerando impactos socioeconômicos significativos na população”. E, para resolver essa questão decidiram empreender a Omni.

Estágio atual:
A Omni está sediada em um escritório na Vila Olímpia, em São Paulo. A empresa está operando com os primeiros clientes, que possuem a vantagem de contratar os planos sem carência, nesta fase inicial da startup. O plano funciona como um saldo da carteira Omni para pagar pelo medicamento em qualquer farmácia do país, usando o PIX (basta tirar uma foto e fazer o upload da prescrição médica para liberar a utilização do saldo no app).

Aceleração:
A startup não passou por programa de aceleração, mas recebeu investimento seed em uma rodada liderada pela VEC Investments.

Investimento recebido:
A startup recebeu 5 milhões de reais de investidores pessoa física na primeira rodada.

Necessidade de investimento:
“Pretendemos iniciar os diálogos com possíveis investidores para a próxima rodada no final do ano”, afirma Fernando.

Mercado e concorrentes:
“Atualmente, existem 2 milhões de brasileiros que possuem alguma forma de incentivo para comprar seus medicamentos por parte dos seus empregadores. Quando comparamos com a penetração dos planos de odontologia e de saúde, que alcançaram 30 milhões e 50 milhões de brasileiros, respectivamente, vislumbramos um potencial equivalente na próxima década, uma vez que medicamentos é a intervenção de saúde mais comum”, diz Leopoldo. “Por ser um benefício inovador e sem comparação direta, concorremos com os demais benefícios que o RH oferece, dentre eles, os relacionados à saúde, ao bem-estar e financeiros.”

Maiores desafios:
“O maior desafio é ganhar a confiança dos gestores de recursos humanos e criar cases para comprovar nossa tese, que é reduzir o risco populacional pelo aumento da adesão e persistência aos tratamentos medicamentosos, promovendo o aumento da produtividade, redução do absenteísmo e melhoria da qualidade de vida da população”, afirma Leopoldo.

Faturamento:
A meta da Omini é atingir aproximadamente 1 milhão de reais mensal de faturamento em julho de 2024.

Previsão de break-even:
Novembro de 2024.

Visão de futuro:
“Queremos ser um benefício imprescindível para qualquer empresa do Brasil e desejado pelos brasileiros”, diz Fernando.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.

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