Nome:
Moda Online Marketplace.
O que faz:
É um shopping virtual que conecta indústrias a revendedores, com vendas exclusivas no atacado de produtos de vestuário, acessórios e calçados.
Que problema resolve:
Aproxima indústrias de moda de revendedores de todo o Brasil através de uma plataforma online totalmente voltada ao mercado B2B, evitando viagens e despesas extras dos revendedores para repor o estoque.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, a plataforma conta com um sistema de cálculo de frete otimizado, fazendo com que em um único pedido o cliente possa receber cotações de diversas transportadoras. Além disso, não tem custos de setup inicial, nem mensalidade.
Modelo de negócio:
O Moda Online cobra uma comissão das indústrias sobre as vendas realizadas pela plataforma.
Fundação:
Novembro de 2017, mas a plataforma foi lançada em fevereiro de 2021.
Sócios:
Nathan Moojen — CEO e cofundador
Tania Moojen — CBO e cofundadora
Fundadores:
Nathan Moojen — 27 anos, Maringá (PR) — é formado em Publicidade e Propaganda pela UniCesumar. Trabalhou na Agência Interativa, fundada pelos pais e especializada em moda. É cofundador da BoatsBR e atua como investidor em outras startups.
Tania Moojen —46 anos, Lagoa Vermelha (RS) — é cofundadora da Agência Interativa.
Como surgiu:
Em 2015, quando Nathan trabalhava na agência de publicidade dos pais, a empresa atendia seis shoppings de atacado no Sul do Brasil. Ele conta que percebeu que ano após ano o movimento nos shoppings estava diminuindo. Em contrapartida, as vendas das marcas não. Ele notou ainda que os clientes estavam comprando de uma maneira diferente, pelos próprios e-commerces das marcas, mas que o alto custo envolvido desestimulava as empresas a manterem essas plataformas. Em 2017, nasceu o MVP do Moda Online, que rodou até o final de 2019 e, segundo o empreendedor, foi primordial para os sócios entenderem a necessidade de novas implementações, avanços tecnológicos e mudança no escopo do modelo de negócios inicial. No primeiro semestre de 2020, com a pandemia, os sócios entenderam que o momento era ideal reiniciar suas atividades de forma escalável e lançaram uma nova plataforma aprimorada.
Estágio atual:
O Moda Online está no ar há menos de quinze dias e busca captar clientes.
Aceleração:
A startup está sendo acelerada pela Stars ACLRD.
Investimento recebido:
Os sócios investiram inicialmente 120 mil reais e no segundo semestre de 2020 receberam 220 mil reais da aceleradora e de um investidor-anjo.
Necessidade de investimento:
Os empreendedores têm planos de estruturar uma nova rodada em breve, mas ainda não definiram o valor.
Mercado e concorrentes:
“Quando falamos do Moda Online temos que dividir os conceitos em duas partes: a parte das indústrias (quem vende) e a parte dos revendedores (quem compra). E em ambos, as oportunidades são muitas. Relacionado ao mercado de quem vende, atualmente no Brasil temos em torno de 26 mil indústrias formais. Já em relação a quem compra, existem cerca de 2 milhões de empresas cadastradas relacionadas a compras de moda. O faturamento da cadeia têxtil ultrapassa 180 bilhões de reais, com uma produção média de mais de 9 bilhões de peças. Além disso, o Brasil é o quarto maior produtor de denim e malhas do mundo. Com todo esse volume, queremos garantir que todos possam ter acesso tanto para comprar quanto para vender, independentemente de onde estejam”, afirma Nathan. Ele aponta como concorrentes os shoppings de atacado, como o Mega Polo Moda, e revendedores diretos das indústrias, como o marketplace de atacado Sou Lojista.
Maiores desafios:
Os maiores desafios, segundo o empreendedor, são conquistar a credibilidade dos clientes e oferecer melhores formas de pagamento.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
Segundo semestre de 2021.
Visão de futuro:
“Queremos ser reconhecidos como empresa referência em compras por atacado, que disponibiliza produtos de vestuário, acessórios e calçados de forma rápida, segura e prática”, diz Nathan.
