Nome:
Riverdata.
O que faz:
É uma startup que busca democratizar o uso da inteligência artificial por meio da aplicação automatizada de Business Intelligence (BI) em uma plataforma de crowdsourcing de dados em que o usuário consegue obter qualquer informação detalhada sobre sua empresa apenas digitando textos e, a cada novo conteúdo digitado, a plataforma aprende mais sobre o negócio, fornecendo insights preditivos e assertivos.
Que problema resolve:
Analisa dados geralmente deixados de lado pelas empresas sem que os colaboradores percam tempo coletando múltiplas fontes complexas e criando grandes fórmulas. Permite que as empresas reduzam custos a partir de um software, que ainda entrega insights não óbvios sem aumento das atividades operacionais. O usuário pode perguntar desde questões como: “Quantos clientes ganhei nos últimos nove meses?” até “Qual a probabilidade de conversão do produto X nos próximos dias?”.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o que torna a startup especial é o seu algoritmo exclusivo, que faz com que a própria plataforma aprenda mais a cada nova pergunta realizada, além da metodologia Data-Journey, “que leva empresas de qualquer tamanho para o topo da maturidade de dados”. Por fim, eles citam um chatbot, que permite ao usuário fazer qualquer perguntar sobre a empresa diretamente pelo WhatsApp.
Modelo de negócio:
A Riverdata opera no modelo SaaS, com cobrança mensal.
Fundação:
Novembro de 2020.
Sócios:
Claudio de Souza Rocha Junior — CEO
Adilson Vilarinho Terra — Head of Sales
Vladimir Simões de Luz Junior — Tech Lead
Fundadores:
Claudio de Souza Rocha Junior — 23 anos, Petrópolis (RJ) — é formado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense. Fundou outros dois negócios, sendo um deles baseado em tecnologia para a utilização de inteligência artificial no turismo, além de já ter trabalho como desenvolvedor de algoritmos para apoio à tomada de decisão orçamentária na Marinha do Brasil.
Adilson Vilarinho Terra — 25 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense. Já trabalhou com vendas em empresa de consultoria e também como pesquisador no Centro de Análises de Sistemas Navais.
Vladimir Simões de Luz Junior — 20 anos, Santa Catarina (RS) — é formado em Engenharia Eletrônica pela Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalhou com visão computacional em uma startup voltada para biossegurança, desenvolvendo algoritmos de visão computacional e componentes eletrônicos embarcados.
Como surgiu:
A Riverdata é fruto de um trabalho de conclusão de curso (TCC) de Claudio. Nasceu como uma proposta voltada para IoT, mas ele entendeu que o valor sempre esteve na análise de dados e pivotou a ideia.
Estágio atual:
A startup conta com cinco clientes B2B2 e está se preparando para a escala do software em novas franquias e segmentos do varejo, que até agora estava mais concentrado em farmácias.
Aceleração:
A Riverdata foi pré-acelerada pelo programa Shell Iniciativa Jovem e atualmente está no hub da Microsoft.
Investimento recebido:
Até abril de 2023, a startup funcionou com dinheiro da própria operação e aportes bootstrap dos sócios, mas em maio captou seu primeiro aporte externo com a Osten Invest.
Necessidade de investimento:
Não busca no momento.
Mercado e concorrentes:
“Qualquer pessoa que digitar ‘2023 é o ano da inteligência artificial’ terá informações suficientes sobre o mercado e como este é o momento perfeito para investir nesta área”, afirma Claudio. Ele cita como concorrentes as empresas Data4All, Looqbox, Kunumi e Neuronlab.
Maiores desafios:
“Os maior desafio é cultural, ou seja, passar o entendimento para as pessoas de que a inteligência artificial não irá ‘roubar o emprego’ de alguém, mas transformar e devemos nos adaptar à essa realidade.”
Faturamento:
Mais de 500 mil ao ano.
Previsão de break-even:
Dezembro de 2023.
Visão de futuro:
“Ser referência como ferramenta de análise de dados como um ótimo substituto às atuais”, afirma Claudio.
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