Como andam suas habilidades comportamentais? A Walk Skills é uma edtech com foco em soft skills

Dani Rosolen - 17 nov 2020 Dani Rosolen - 17 nov 2020
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Nome:
Walk Skills.

O que faz:
É uma edtech de educação corporativa com foco em habilidades comportamentais (soft skills).

Que problema resolve:
Busca entregar uma ferramenta para que profissionais consigam conquistar a vaga desejada ou possam crescer na empresa onde estão empregados.

O que a torna especial:
Segundo os sócios, o diferencial está no seu modelo de e-living, com práticas, cases e desafios que permitem capturar o nível de maturidade e engajamento do usuário na trilha e oferecer à empresa um painel de controle para avaliação e dados para um feedback construtivos com seus times. Além disso, a empresa possui uma curadoria feita por especialistas que são referência no mercado, entre eles  Ruy Shiozawa (CEO Great Place to Work Brasil) e Rubens Approbato Machado Jr. (cofundador da PoliAngels e Polistart).

Modelo de negócio:
A Walk Skills criou um modelo híbrido, que permite ofertar ao público B2C a trilha com dez cursos gratuitamente e monetizar por meio da venda dos certificados de conclusão (19,90 reais referentes a 54 horas de atividades) ou como benefício aos colaboradores de empresas. Esse modelo B2B possibilita que elas contratem um pacote de acesso de três meses e a trilha que inclui o certificado de conclusão para os seus colaboradores, além de receberem acesso ao painel de controle que permite visualizar todos os resultados e nível de maturidade do time em cada um dos temas.

Fundação:
Setembro de 2018, mas começou a operar há seis meses.

Sócios:
Arnaldo M. Gesuele — CEO
Cleber Castro — Marketing e Operações
Jonas Neiva — Tecnologia

Fundadores:

Arnaldo M. Gesuele 48 anos, São Paulo (SP) é formado em Direito pela Universidade Paulista, com especialização em Marketing Estratégico pela ESPM. Fundou a Empório do Saber Sistema Educacional e a Inteligenzia. É CEO da Waltocorp e da Lab2B.

Cleber Castro 37 anos, Sorocaba (SP) é formado em Comunicação Social, com MBA pela FGV-SP. Estudou Inovação em marketing na MIT Sloan Executive Education e gestão de projetos em Harvard. É mestrando em Gestão da Informação e Inteligência de Negócios pela Universidade Nova de Lisboa. Atuou como ex-diretor de relacionamento e consultoria no Great Place to Work Brasil

Como surgiu:
A ideia da startup surgiu há dois anos, quando Cleber e Arnaldo se conheceram e perceberam que tinham algo em comum: ambos consideravam que as soft skills eram indispensáveis para potencializar resultados dentro das organizações. Arnaldo, que já trabalhava com educação há mais de duas décadas, e Cleber, que na época era diretor de consultoria no Great Place to Work, tiveram a ideia de construir uma plataforma de capacitação em habilidades comportamentais que fosse acessível ao maior número de profissionais. Assim surgiu a Walk Skills.

Estágio atual:
Parte da equipe da empresa fica alocada em São Paulo e parte em Ribeirão Preto (SP). Atualmente, a plataforma tem quase 3 500 usuários cadastrados.

Aceleração:
Não participou de programa de aceleração.

Investimento recebido:
A startup receberá investimentos de Arnaldo de 1 milhão de reais  até dezembro de 2020.

Necessidade de investimento:
Querem captar um aporte para expandir o negócio de 1,5 milhão a 2,5 milhões de reais.

Mercado e concorrentes:
“As habilidades comportamentais serão um tema mandatório em todas as organizações neste modelo da nova economia digital e da indústria 4.0”, diz Arnaldo.  Ele afirma que não há no mercado uma empresa especializada no tema e conteúdo sobre soft skills, mas há soluções como o e-learning do LinkedIn, Coursera e Udemy.

Maiores desafios:
“Manter a operação enxuta e ao mesmo tempo fazer uma grande abertura de mercado, que nos permita a realização de caixa para manter o ritmo de evolução e novos lançamentos”, afirma o CEO.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Em cerca de 15 meses.

Visão de futuro:
“Em dois anos, pretendemos nos consolidar como a plataforma líder no desenvolvimento de soft skills no mercado brasileiro. Em um ano, a edtech pretende ter o modelo totalmente em inglês para abertura dos mercados indiano e chinês.”

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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