Tem ideias que soam tão redondas na cabeça da gente, tem insights que parecem tão óbvios dentro do nosso campo de visão, que às vezes a gente se pergunta – será que isso é verdade ou é só eu que estou vendo coisas, e inventando uma equação mental perfeita que não existe na vida real?
Então dá um baita frio na barriga trazer essas concepções do mundo dos sonhos para testá-las na realidade. Dá tanto medo que muita gente se recusa a fazê-lo – e refugia seus melhores projetos para sempre no terreno da fantasia.
Eu fiquei muito tempo, uns seis meses pelo menos (talvez um ano), enquanto gestava e lapidava o Projeto Draft, achando que estava louco. E que essa iniciativa podia ser uma tremenda barrigada. Uma ilusão. Uma miragem. Aparentemente, não é assim.
O Draft aconteceu. É um sucesso de crítica – e aos poucos vai descendo a pirâmide e se tornando também um sucesso de público . (Ei, early adopters e first movers: não abandonem o barco só porque outras pessoas estão entrando, OK? O Draft será sempre de vocês…) As pessoas tem gostado de figurar no Draft e de escrever para o Draft e de ler o Draft. É só disso que precisamos para ir adiante – e mais, é claro, de gente interesse em fazer negócios com o Draft. Mas isso também está rolando, felizmente.
No terceiro mês, novembro, dobramos os unique visitors que tivemos nos dois primeiros meses – o que mostra uma curva de crescimento bem acentuada, e que ainda está longe de dar sinais de que vá estabilizar. (Na verdade, estamos experimentando uma progressão geométrica – primeiro mês, 50 mil visitantes únicos. Segundo mês, dobramos: fomos para pouco mais de 100 mil UVs. Mês três, quase dobramos de novo: 202 mil UVs.)
O tempo médio de permanência no site aumentou 11%: foi de 3min52s para 4min17s – o que mostra que nossa aposta em slow news está fazendo sentido para as pessoas.
E o número de visitantes recorrentes — ou seja, aqueles leitores que nos visitam todo dia – também aumentou 40% no último mês.
Enfim: muito obrigado, a todos, por tudo. E vamos em frente. Juntos. Sempre.
Com sede em Juiz de Fora, a marca tem mais de 2 mil modelos no portfólio (com estampas que vão de Frida Kahlo a Milton Nascimento, de Paulo Freire a Pink Floyd), aposta em um modelo de produção sob demanda, com desperdício próximo a zero, inova na relação com seu público e prepara-se para incentivar o trabalho em uma penitenciária local em troca de regressão de pena.
Cristina De Luca e Silvia Bassi são responsáveis por distribuir conteúdo sobre disrupção diretamente na caixa de entrada do leitor. Em 2020, a meta é colocar no mercado uma plataforma de inteligência artificial para ajudar empresas em seus processos de transformação e lucrar por meio do Insights as a Service.