Seleção Draft – Aprenda com quem morreu

Dani Rosolen - 7 jan 2019
Não deixe sua startup falir: aprenda com quem já cometeu este erro.
Dani Rosolen - 7 jan 2019
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Aprenda com quem morreu
A Exame traz casos de startups estrangeiras que fecharam as portas em 2018 — e mostra como isso pode trazer grandes lições para quem pensa em empreender este ano. Entre os exemplos mais emblemáticos está a Theranos, que prometia revolucionar exames diagnósticos usando apenas uma gota de sangue e que fechou em setembro, após se provar uma fraude (detalhe: a fundadora Elizabeth Holmes, responsável pela “maracutaia toda”, já havia captado 1,4 bilhão de dólares para a empresa). Outra que “bateu as botas” foi a Bluesmart, que buscava modernizar as malas de viagem, acoplando a elas sensores de peso e rastreamento. O que a startup não esperava, após levantar 25,6 milhões de dólares e vender 65 mil exemplares, é que algumas companhias aéreas adotariam uma política proibindo o uso de baterias não removíveis nas malas pelo risco de incêndios. A Bluesmart até tentou pivotar seu modelo, mas encerrou as atividades em maio. Leia sobre outros casos no link acima.

 

Piorar para melhorar
Para Geoffrey A. Fowler, colunista do Washington Post, 2018 é um ano que o setor de tecnologia desejaria esquecer, devido aos problemas de confiança no Facebook, às ondas de ódio causadas por desinformação (leia-se: fake news), a revoltas de funcionários por problemas éticos enfrentados por Google, Microsoft e Amazon, e por aí vai. O artigo, traduzido pelo Estadão, no link acima, traz outros pormenores que mostram que será preciso uma grande reviravolta para que todas as promessas (ou engenhocas) do setor, como o 5G, a proteção de dados dos usuários, os celulares que abrem e dobram como um livro, virem algo palpável. Por enquanto, é ter paciência pois, como destaca o autor: “Ainda vai levar um tempo para que a tecnologia do futuro chegue, de fato, ao presente”.

 

Sem distrações
Como se concentrar no trabalho em meio a tantos e-mails piscando na tela do computador, telefonemas, mensagens de WhatsApp e aquela série bacanuda para ver na Netflix? O Foundr (no link acima) sugere utilizar a metodologia do deep work, criada pelo professor de Ciência da Computação Cal Newport. Segundo ele, esta técnica permite realizar atividades profissionais em um estado de concentração livre de distrações. Para atingir esse nível, seu criador indica quatro estratégias. A primeira é entender que é necessário organizar-se (seja criando uma rotina ou priorizando tarefas). A segunda é focar as energias no “aqui e agora” (sabendo que, posteriormente, existirão momentos de pausa). A terceira é usar menos as mídias sociais (focando apenas nas ferramentas que possam ser úteis para o seu negócio). E a quarta é reduzir a jornada de trabalho (isso é matemático: com menos tempo disponível, será necessário ser mais produtivo).

 

StartOut Brasil
Foram prorrogadas até quarta-feira (9) as inscrições para o StartOut Brasil, que desta vez realizará uma missão para Santiago, no Chile. A iniciativa, realizada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), pelo Ministério das Relações Exteriores, pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, busca conectar negócios inovadores a investidores, prestadores de serviços locais e ambientes de inovação de Santiago. Serão selecionadas até 20 startups. Mais informações no link acima.

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