Menos barulho, mais foco – Uma pesquisa nos Estados Unidos mostrou que um funcionário de uma empresa média, que usa bastante o computador, recebe 109 e-mails por dia – e o número está crescendo 7% ao ano. Para piorar, as mensagens de texto falando de trabalho aumentam 11% ao ano. Quanto tempo um funcionário demora para visualizar e responder cada uma? Em média 3 minutos.
Somando tudo, é muito tempo gasto com isso, e muitas tarefas sendo interrompidas. Como há cada vez mais estímulos, e o prazer provocado por eles é tentador, nós vamos ficando cada vez mais suscetíveis a essas interrupções. Treinar o cérebro para mudar esse paradigma e criar mais foco é um verdadeiro desafio, discutido nessa ótima matéria do Entrepreneur. Outra leitura boa sobre o assunto é essa resenha de Foco, o bom livro de Daniel Goleman sobre o assunto.
Em busca dos links profundos – Há grandes problemas de usabilidade em dispositivos mobile, apesar de muitos de nós nos acostumarmos às limitações. Um dos principais é relacionado a um conceito chamado deep link e como está se tornando difícil “mapear” aplicativos. Pense assim: cada site está em algum “lugar” na rede e nós só conseguimos chegar a eles facilmente porque há um padrão estabelecido há tempos, chamado “HTTP” que faz com que os endereços dos sites não fiquem uma bagunça.
Nós ainda não conseguimos padronizar com a mesma eficiência as informações contidas em aplicativos. Contamos com toneladas de informações espalhadas e fragmentadas nos apps, mas sem uma ferramenta que consiga procurá-las facilmente. Invertendo a situação: imagine se o Google na web não fosse capaz de encontrar as palavras dos textos de um site porque cada página utiliza seu próprio padrão de localização.
Como cada vez há mais apps que coletam mais informações que ficam mais e mais fragmentadas, resolver esses problemas é essencial. Esse artigo no Re/Code discute um pouco o assunto, enquanto esse outro, no mesmo site, já mostra algumas das medidas sendo tomadas nessa direção.
Por que mulheres programam menos hoje em dia – Se sentimos falta de mulheres no mercado de tecnologia, provavelmente o problema nasceu em meados dos anos 80. O gráfico acima é de uma matéria da NPR que discute exatamente o que afastou as mulheres da tecnologia naquela década. Uma das principais teses defendidas no texto é que, quando os computadores surgiram, todo o seu marketing foi construído pensando no público masculino.
No ReadWrite, que também discute bastante a desigualdade de gêneros no mercado tecnológico, eles partem de uma tese semelhante, mostrando como todo esse marketing impactou os estereótipos culturais desenvolvidos no final daquela década. Para acompanhar, vale ler o apanhado da Ada.vc de 17 mulheres que fizeram a internet ser o que é hoje.
Startups contratam! – Há um dito popular entre os startupeiros de que contratar funcionários é quase tão difícil quanto arrumar sócios. Com a verba apertada, é necessário trazer boas pessoas com o perfil raro que sua startup precisa e que estejam dispostas a encarar todos os desafios de uma empresa nascente. Ao mesmo tempo, há bastante gente jovem entrando no mercado de trabalho agora disposta a assumir um posto longe das empresas grandes tradicionais. Por isso o Núcleo de Empreendedorismo da USP criou um “quadro de empregos virtual” bem simples, mas interessante, para startups anunciarem vagas no Facebook, facilitando o contato com os estudantes da universidade paulista.