Seleção Draft – Unicórnios também erram

Dani Rosolen - 30 out 2017Errar não é exclusividade de iniciantes. Unicórnios também tropeçam (Imagem: Michael Goodin-Flickr/Reprodução).
Ser bem avaliado, valer bilhões, não é garantia de sucesso. Unicórnios também tropeçam (Imagem: Michael Goodin-Flickr/Reprodução).
Dani Rosolen - 30 out 2017
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Unicórnios também erram
Conquistar o status de unicórnio faz os olhos de qualquer empreendedor brilharem, mas uma avaliação de 1 bilhão de dólares não é garantia de sucesso sustentável, nem sobrevivência, para uma startup, como afirma Daniel Neiditch, presidente da incorporadora de imóveis River 2 River Realty. No Entrepreneur (link acima), ele compartilha as lições de cinco unicórnios que, a despeito do título, cometeram deslizes e perderam valor. Entre os aprendizados, lista: não prometer algo que não possa cumprir, valorizar seus colaboradores e se preparar para uma competição acirrada. De outra perspectiva, a Exame também aborda o tema mostrando como alguns fracassos trouxeram lições a empreendedores como Marco Giroto, da SuperGeek, e Felipe Matos, da 10milstartups.

 

A dura tarefa de precificar
Que negócio numa viveu esse drama? No Medium, Stephen Moore, fundador da fabricante de móveis Roots Furniture, diz que a maioria das startups costuma subestimar seu trabalho por não saber exatamente quanto tempo levará para concluir um projeto, o que o cliente está disposto a pagar ou como combater a concorrência. Na visão dele, porém, é melhor pecar por excesso e ele aconselha o empreendedor a manter um preço mais baixo apenas para clientes fieis ou aos que apostaram na empresa desde o começo. E destaca no texto (link acima):

“O preço alto indica confiança e qualidade, além de mostrar que o produto está no padrão do mercado”

 

O país das fintechs
O Brasil se mostra, a cada dia, um terreno mais promissor para as startups financeiras. Segundo o Mapa das Fintechs, realizado pela Finnovation e divulgado no Estadão, nos últimos doze meses, o número de negócios que atuam nessa área cresceu 41%, totalizando 309 empresas. O setor de pagamentos é o que concentra o maior número de startups, seguido pelos de gestão financeira empresarial e de crédito. No ano passado, as fintechs brasileiras receberam cerca de 160 milhões de dólares em investimentos, o que coloca o país entre os 10 maiores mercados do mundo. Leia mais no link acima.

 

Apoio às agritechs
A Cedro Capital em parceria com a Embrapa promovem o “Pontes para Inovação”, um programa que busca oferecer novas fontes de recursos para pesquisa e transferência de tecnologia no setor agrícola. Podem se candidatar startups e empresas privadas com atuação na região central do Brasil (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Minas Gerais). O aporte em cada negócio selecionado vai variar de 1 a 5 milhões de reais. As inscrições podem ser feitas — apenas até amanhã — no link acima.

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