O Brasil é um país de leitores? Tainã Bispo acredita que sim. Ela migrou de carreira, criou duas editoras independentes (a Claraboia, que só publica mulheres, e a Paraquedas), um selo editorial e um serviço de apoio a escritores iniciantes.
“Mais livros, menos farmácias”: como um grupo de uma centena de amigos – na maioria, profissionais da saúde – se uniu em torno desse mantra e do amor pela literatura para pôr de pé a Casa 11, onde o lucro importa menos que o propósito.
A praça é dos livros: Paulo Werneck, fundador da revista literária Quatro Cinco Um, conta como ele e o arquiteto Alvaro Razuk tiraram do papel A Feira do Livro, cuja segunda edição ocupa (até domingo) a área diante do Estádio do Pacaembu.
Na plataforma, os escritores conseguem publicar textos avulsos ou livros de sua autoria, sem custos, e definir o valor de sua obra, que pode ser vendida por unidade, capítulo ou até plano de assinatura.
Você tem um livro pronto na gaveta, mas nenhuma editora interessada? Conheça o Clube de Autores, uma plataforma de autopublicação em que o cliente decide como e onde distribuir sua obra (e quanto quer cobrar por ela).
Fundada em 2014, a TAG tem hoje 50 mil assinantes-leitores e faturou R$ 26 milhões em 2018. Agora, outras empresas testam novas propostas e ajudam a expandir um formato que já atrai grandes editoras, interessadas em incrementar a relação com seu público.
Há um ano, o selo editorial criado por Carlos Henrique Schroeder vende histórias curtas a preços inéditos no Brasil, realmente acessíveis. Uma ousadia que dá certo.