A Gostei é um app de transporte que prioriza as necessidades do motorista, sem deixar de lado a experiência do passageiro

Dani Rosolen - 11 out 2022 Dani Rosolen - 11 out 2022
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Nome:
Gostei.

O que faz:
É uma plataforma de mobilidade urbana que conecta motoristas a passageiros, inicialmente em Jundiaí (SP).

Que problema resolve:
Busca transformar o ecossistema dos serviços de mobilidade urbana, com foco em segurança, transparência e maior rentabilidade para o motorista.

O que a torna especial:
Segundo o fundador, ao longo dos 20 meses de desenvolvimento da plataforma, a Gostei se preocupou em ouvir e mapear os principais desafios dos motoristas, identificando que segurança é o mais importante para eles. A empresa investiu em tecnologias como inteligência artificial para identificação dos passageiros, garantindo a integridade dos motoristas e, também, do usuário. Outros diferenciais do aplicativo são: opção de solicitar carros dirigidos por mulheres para passageiras e suas famílias, botões de emergência para pedir ajuda à polícia e/ou ambulância, além de comandos conectados diretamente com profissionais da Gostei.

Modelo de negócio:
A startup fica com 25% do valor das corridas, não tendo alteração de acordo com a rota ou horário do dia. A quantia cai na conta digital do motorista, vinculada a um cartão de crédito de bandeira Visa, após a finalização do serviço.

Fundação:
Outubro de 2022.

Sócios:
Antonio Vieira fundador e CEO
Ricardo Margaretic — sócio-fundador

Fundadores:

Antonio Vieira 65 anos, Palmeira das Missões (RS) é formado em Engenharia Mecânica Aeronáutica pelo ITA. Já atuou em empresas como Price Waterhouse e Computer Associates.

Como surgiu:
A ideia de criar a Gostei surgiu da seguinte observação de Antonio: “O modelo econômico fundamentado na Gig Economy foi implementado no Brasil sem levar em consideração as necessidades sócioeconômicas locais, resultando em um conflito contínuo entre motoristas e aplicativos, afetando a qualidade dos serviços aos passageiros”. Ele acreditava que era necessário criar uma empresa com adaptações locais para melhor atender aos motoristas parceiros. “Nesse ponto, realizamos uma longa jornada de entrevistas visando mapear quais eram os principais pontos sensíveis para a fundação da Gostei e chegamos aos seguintes: segurança, transparência e rentabilidade”, diz. A partir destes insights, a startup começou a ser desenvolvida.

Estágio atual:
A Gostei tem escritório na cidade de Jundiaí (SP). Em relação à frota, a startup iniciou o projeto piloto com 120 motoristas circulando em Jundiaí e região nos primeiros seis meses. Após esse período, pretende avaliar a expansão para outras cidades e estados, com previsão de atender o país inteiro em cinco anos de atividade.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Os sócios investiram 2,5 milhões de reais para o desenvolvimento da integração da plataforma, que inclui meios de pagamento e bancos digitais, bem como grande parte das tecnologias consolidadas em seu aplicativo como geolocalização, tecnologias do Waze, Google Maps, OCR, reconhecimento facial, transmissão de dados por internet etc.

Necessidade de investimento:
Os empreendedoras pretendem buscar investimentos do tipo smart money na fase de expansão para trinta regiões metropolitanas, entre final de 2023 e início de 2024.

Mercado e concorrentes:
“O crescimento previsto para o mercado mundial de ride sharing (viagem compartilhada) está em torno de 20% para o período de 2018 a 2025. África do Sul, Brasil e Índia devem crescer 43%, 35% e 34%, respectivamente, no mesmo período, impulsionados por fatores como: aumento da necessidade de mobilidade pessoal no processo de urbanização contínua e queda no consumo de automóveis somados ao aumento dos custos dos combustíveis; crescente disseminação de smartphones, juntamente com acesso à internet de alta velocidade; melhorias nos processos de back-end, como tecnologias de navegação, coleta precisa de tarifas, verificação de histórico do motorista e integração de várias opções de pagamento, aumentando a precisão e a segurança das plataformas de compartilhamento de carona”, afirma Antonio. Os concorrentes são empresas como Uber e 99, embora o empreendedor considere as propostas diferentes. “Nosso modelo de negócio é baseado no desenvolvimento profissional do motorista, visando a formação de verdadeiros empreendedores, o que difere totalmente do modelo de negócio das empresas de mobilidade por aplicativo padrão. Porém, pretendemos conquistar entre 2% e 3% do mercado, em quatro ou cinco anos.”

Maiores desafios:
“Nossos maiores desafios estão nos seguintes pontos: instabilidade econômica, que pode afetar tanto os custos da prestação de serviços quanto a capacidade de consumo dos nossos passageiros, e regulação da atividade, que tem um marco mínimo nacional, mas sofre enormes variações na esfera municipal, onerando a quantidade de controles que a empresa de aplicativos precisa desenvolver.”

Faturamento:
Ainda não fatura.

Previsão de break-even:
20º mês de operação.

Visão de futuro:
“A Gostei é uma empresa de mobilidade urbana com visão de crescimento orgânico, sem limite de expansão. O mercado focal é o Brasil, mas todo o desenvolvimento da plataforma e escolha dos parceiros de captura de transações, integrações e banco digital foi feita pensando em um crescimento internacional”, conta Antonio.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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