Nome:
Liggi.
O que faz:
É uma plataforma que funciona na Grande São Paulo e conecta pessoas que necessitam consertar smartphones a técnicos cadastrados e dispostos a ir até onde os clientes estiverem, com hora marcada.
Que problema resolve:
Para os usuários, resolve três questões: a grande variação de preços devido a fatores como localização dos especialistas e diferença da qualidade das peças de reposição, dificuldade para se deslocar até uma assistência técnica e risco de roubo de dados. Para os técnicos cadastrados, é uma forma de alavancar seus ganhos.
O que a torna especial:
Segundo os sócios, o fator principal de diferenciação é a conveniência do cliente não precisar sair de casa para resolver seu problema. Além disso, eles afirmam que os serviços são realizados no período máximo de uma hora após a chegada do técnico no local.
Modelo de negócio:
A Liggi retém uma porcentagem sobre os serviços prestados pelos técnicos e também sobre o valor de todas as peças usadas no conserto, mas o modelo de comissão ainda está sendo validado. O ticket médio dos serviços fica entre 250 e 300 reais.
Fundação:
Maio de 2018.
Sócios:
Arthur Pena Martins — Cofundador e CEO
Catharina Gaissler — Cofundadora
SuperJobs Ventures — Venture Capital
Perfil dos fundadores:
Arthur Pena Martins — 27 anos, Belo Horizonte (MG) — é formado em Engenharia de Produção pela Faculdade IBS. Trabalhou na General Eletric do Brasil e Hyundai, na Coreia do Sul, na startup Banco de Franquias, e ADIQ.
Catharina Gaissler — 25 anos, Belo Horizonte (MG) — é formada em Publicidade pela Universidade FUMEC. Trabalhou na Gaissler & Solon e na startup de hospitalidade nova-iorquina Host Lifestyle Group. Atualmente, é Portfolio Manager na SuperJobs Ventures.
Como surgiu:
Os sócios contam que a ideia surgiu a partir da reclamação de amigos e parentes próximos sobre a falta de padronização de preços existentes no mercado de assistência técnica de smartphones e, também, da falta de tempo para irem consertar seus aparelhos. Inspirados em modelos promissores já existentes em outros países como Estados Unidos e China, Arthur e Catharina criaram o negócio.
Estágio atual:
No momento, a startup roda um projeto-piloto na cidade de São Paulo para ganhar aprendizado. Entre agosto e outubro, foram mais de 50 clientes atendidos.
Aceleração:
Não buscam no momento.
Investimento recebido:
Investimento-anjo de 450 mil reais, recebido em junho de 2018.
Necessidade de investimento:
Uma nova captação está prevista para o início do próximo ano, mas os sócios ainda estudam o valor.
Mercado e concorrentes:
Os empreendedores dizem que a demanda por consertos de smartphones é recorrente e crescente no Brasil. “Hoje, há mais de um smartphone por habitante e as pessoas não querem ficar desconectadas”, afirma Arthur. No Brasil, ele aponta como concorrentes a Locau Serviços. Nos Estados Unidos, a Puls.
Maiores desafios:
“Manter o padrão de qualidade dos serviços da Liggi à medida que o negócio cresce. Como se trata de uma rede de técnicos autônomos cadastrados, precisamos tomar muito cuidado ao orientá-los sobre a forma de atendimento”, fala o CEO.
Faturamento:
A meta é atingir 200 atendimentos até o final de 2018.
Previsão de break-even:
2019.
Visão de futuro:
“Queremos expandir a empresa para as principais capitais do país e da América Latina, consolidando o modelo”, conta Arthur.
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