Nome:
Zen Finance.
O que faz:
É uma plataforma de Crédito como Serviço (CaaS, na sigla em inglês) através da qual marketplaces e adquirentes de pagamento parceiros podem oferecer linhas de crédito personalizadas para seus fornecedores e clientes, gerando maior conversão para a sua própria solução.
Que problema resolve:
Lojas online sofrem com compromissos de curto prazo e recebimentos parcelados e precisam de capital de giro para crescer. Mas há escassez e um alto custo de crédito para micro e pequenos comerciantes. Os parceiros da fintech ajudam sua rede a ter mais saúde financeira e, assim, crescem juntos.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, a plataforma faz análise de risco através das informações dos parceiros, como histórico de vendas e faturamento, e acrescenta mais de 200 tipos de dados, como comportamento dos vendedores em redes sociais e satisfação dos clientes. Depois, o motor de decisão cria uma lista de pré-aprovados e, junto com o parceiro, o time de marketing da startup prepara campanhas para oferta de crédito personalizado. A infraestrutura inclui, ainda, captação de recursos em fundos de investimento, atendimento e cobrança.
Modelo de negócio:
A Zen Finance é remunerada pelos investidores institucionais dos fundos de investimento captados, pelos ativos sob gestão e por performance da carteira. Não é cobrado nada dos parceiros, clientes ou fornecedores.
Fundação:
Abril de 2018.
Sócios:
Jorge Vargas Neto — Cofundador e CEO
Marcelo Nomoto — Cofundador e CTO
Marcelo Ikegawa — Diretor de Crédito
Odair Mofato Jr. — Diretor Financeiro e de Operações.
Perfil dos fundadores:
Jorge Vargas Neto — 30 anos, Belo Horizonte (MG) — é formado em Direito pela PUC-MG, tem mestrado na mesma área pela FGV e pelo Insper, além de MBA pela PUC-RS e Saint Paul Escola de Negócios. Trabalhou no escritório Pinheiro Neto, Santander e Goldman Sachs. Fundou a Biva e cofundou a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD).
Marcelo Nomoto — 38 anos, São Paulo (SP) — é formado em Economia pela USP e tem mestrado pela FGV. Trabalhou no Itaú Unibanco, no Nubank, na Biva (onde foi CTO) e na HRtech Xerpa.
Como surgiu:
Jorge e Marcelo se conheceram na Biva — vendida no começo de 2018 para o PagSeguro — e contam que dividiam o sonho de empreender novamente. Eles dizem que sonhavam com um negócio que gerasse empoderamento financeiro, fortalecesse relacionamentos já existentes e ajudasse outros empreendedores. Segundo a dupla, foi nesse contexto que criaram o modelo de Crédito como Serviço (ou Credit as a Service – CaaS) para que os marketplaces fidelizassem suas redes por meio da oferta de produtos financeiros customizados.
Estágio atual:
Em cerca de seis meses de operação, a Zen Finance fechou parcerias com empresas como Uber, AutoAvaliar, Dafiti e Mobly. Está instalada em um escritório na Vila Madalena, na cidade de São Paulo, onde trabalham 16 funcionários e os quatro sócios.
Aceleração:
Em 2018, a fintech participou do Programa de Aceleração da Visa, na categoria Start.
Investimento recebido:
Primeiramente, os sócios aportaram 500 mil reais na empresa e, depois, receberam investimentos da Global Founders, de Philipp Povel (fundador e CEO da Dafiti) e de Duda Norbert. Os valores são confidenciais.
Necessidade de investimento:
O CEO conta que espera captar uma rodada de investimento Série A até o fim de 2018.
Mercado e concorrentes:
De acordo com os fundadores, a Zen Finance é pioneira em crédito como serviço no Brasil e ainda não possui concorrentes diretos. Indiretamente, a fintech concorre com bancos e financeiras tradicionais.
Maiores desafios:
Os sócios dizem que a maior dificuldade encontrada até o momento foi tornar essa nova modalidade de produto de crédito conhecida no mercado.
Faturamento:
A previsão é fechar o primeiro ano de operação (abril de 2019) com faturamento de cerca de 3 milhões de reais.
Previsão de break-even:
Foi atingido em julho de 2018.
Visão de futuro:
“Oferecemos soluções financeiras nas quais todos os envolvidos ganham e não apenas um único lado. Queremos impactar positivamente mais de 1 milhão de pessoas por meio do uso de tecnologia, educação financeira e serviços financeiros mais justos”, diz Jorge.
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