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Autonomia e inovação orientam a dinâmica na Tetra Pak

Daniella Grinbergas - 9 fev 2024 Daniella Grinbergas - 9 fev 2024
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“Somos uma startup de mais de 70 anos”, costuma brincar o presidente da Tetra Pak, Marco Dorna. Isso porque a empresa vive perseguindo a inovação em todas as áreas dentro do negócio. Por conta dessa disposição e abertura para o novo, a companhia sempre esteve na vanguarda da indústria, a começar pela revolucionária caixinha de papel cartonado, passando por grandes inovações para equipamentos, soluções para processamento e serviços no setor de alimentos e bebidas.

Um dos exemplos mais tangíveis da Tetra Pak nesse tema é o CIC, o Centro de Inovação ao Cliente, o primeiro da marca na América Latina. A empresa investiu cerca de R$ 40 milhões para criar, em 2017, uma estrutura completa para que a indústria de alimentos e bebidas esteja sempre à frente, antevendo as necessidades e anseios dos consumidores.

Equipado com o que há de mais moderno, o CIC funciona como um espaço de cocriação, um verdadeiro celeiro de ideias.

“Por lá, a indústria de alimentos e bebidas passa por jornadas de inovação que vão desde o design de novos produtos e marcas, prototipagem e teste de formulações até a estratégia de venda e consumo, por exemplo. Também rodam por esse ambiente produtos e soluções tradicionais que saem com suas características aprimoradas”, comenta José Müller, Customer Experience Manager.

O CIC é composto pela Sala de Produto e das Ideias, onde surgem os insights a partir de uma criação colaborativa; Planta Piloto, espaço onde as ideias se materializam em novos produtos e formulações, acelerando a entrega ao mercado; e Centro de Treinamento, onde as equipes dos clientes se atualizam sobre os equipamentos de processamento da companhia.

Outra frente que está relacionada à inovação é o programa anual Startup Tetra Pak, criado em 2021 e que já acelerou 10 negócios. A iniciativa, que tem parceria com o Plug & Play, atrai empreendedores nacionais que possam liderar o movimento de transformação da indústria de alimentos com novos produtos e marcas que possam ser comercializados nas embalagens da Tetra Pak.

O trabalho junto às startups inclui mentoria e apoio da Tetra Pak em todas as etapas de criação, além da disponibilização da estrutura do CIC, para prototipagem e ajustes. Além disso, a Tetra Pak cria conexão para produção via co-packer, uma indústria já existente que possui a infraestrutura e equipamentos e atua na fabricação e envase de alimentos de diferentes marcas.

Desse programa, já saíram produtos inovadores que estão nas prateleiras, a exemplo do Gin BevBox envasado na embalagem cartonada da Tetra Pak, que chegou ao consumidor em agosto do ano passado.

 

Autonomia para inovar

O segredo para aproveitar ao máximo o potencial criativo das pessoas é dar a elas liberdade para desenvolver e testar ideias. Sabendo disso, a Tetra Pak vem atuando fortemente em uma transformação cultural dos times, dando mais autonomia para que eles possam trabalhar em sinergia, de forma interdisciplinar.

Para tanto, a empresa investiu em tecnologias com os mais modernos conceitos de transformação digital e vem encorajando as pessoas a irem além, a se juntarem e buscarem o novo.

O trabalho em conjunto e a total autonomia de times e indivíduos conferiram à Tetra Pak um dos mais importantes reconhecimentos da indústria: a certificação de excelência industrial do JIPM (Japan Institute of Plant Maintenance). Em 2023, a fábrica de Monte Mor (SP) foi a primeira fábrica da Tetra Pak nas Américas a receber a certificação “World Class Award”, o nível mais alto da certificação da metodologia Total Productive Maintenance (TPM), conferida pelo JIPM. A implementação do TPM, que visa eliminar perdas, reduzir quebras de máquinas, garantir a qualidade e diminuir custos nas indústrias, começou em Monte Mor em 2000. E a unidade de Ponta Grossa, instalada pela Tetra Pak no Brasil em 1999, já nasceu com a filosofia TPM no seu dia a dia e, desde então, segue os mesmos passos de Monte Mor. Também em 2023, foi premiada como Advanced Special pelo JIPM, quarto nível da certificação, que possui um total de cinco.

“Além do aporte em equipamentos de qualidade e tecnologia avançada, a conquista é resultado do investimento muito grande em pessoas, no desenvolvimento da autonomia por meio de educação, capacitação e desenvolvimento dos indivíduos, das equipes autônomas e pilares, afinal, são elas que fazem a gestão da qualidade e da produtividade, meio ambiente e segurança e saúde no trabalho, bem como a melhorias contínuas de performance e demais indicadores da fábrica”, explica Heraldo Silva, gerente de WCM (World Class Manufacturing).

Por toda experiência no tema, a área de Serviços da Tetra Pak passou a oferecer consultoria e soluções em TPM para a indústria de alimentos e bebidas, auxiliando outras empresas a implementarem uma transformação cultural para autonomia de times.

 

Sustentabilidade: um dos maiores valores da empresa  

Inovação e sustentabilidade caminham de mãos dadas. Nesse sentido, a Tetra Pak trabalha com o conceito de desenvolvimento com foco de redução de impacto ambiental (design for environment), ou seja, sempre que está desenvolvendo alguma novidade, tem como premissa olhar para o meio ambiente, focando no menor impacto e na maior eficiência. E isso inclui todo o ciclo de produção, visando um crescimento sustentável e a manutenção do ciclo positivo para todos os envolvidos – da indústria, passando pelo meio ambiente até o consumidor final e a sociedade como um todo.

Em relação à produção da embalagem em si, a Tetra Pak acredita que ela deve economizar mais do que custa, considerando a sustentabilidade como essência do negócio. A produção tem um olhar muito amplo, unindo a conveniência de quem vai consumir e a responsabilidade socioambiental.

Uma trajetória antiga que vem se aperfeiçoando e trazendo excelentes resultados. Em 2011, a empresa foi pioneira no uso do polietileno de alta densidade (HDPE) feito a partir de cana-de-açúcar, com as primeiras tampas StreamCap produzidas com matéria-prima renovável. Três anos depois, passou a usar o polietileno de baixa densidade, também confeccionado a partir de cana-de-açúcar, em algumas camadas da embalagem. O plástico à base de plantas é totalmente reciclável e contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, tendo as mesmas propriedades e desempenho do polietileno de origem fóssil.

Hoje, a Tetra Pak já comercializa caixinhas com até 91% de conteúdo renovável, com o polímero derivado da cana-de-açúcar, além de canudos e tampas feitos com o mesmo material de origem vegetal, que é totalmente rastreável. Há ainda a chancela de certificações como, FSC, Bonsucro e ASI, que atestam a redução na pegada de carbono e o manejo responsável das matérias-primas.

Confiante de que é possível desenvolver a caixinha de alimentos mais sustentável do mundo, os investimentos em inovação são constantes: cerca de 100 milhões de euros ao ano. Para a Tetra Pak, com trabalho em conjunto, foco em sustentabilidade e novas soluções é possível encurtar o percurso e chegar a ideias inovadoras que realmente farão a diferença para o mercado e para o planeta.

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