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Como a Tetra Pak atua para colocar em prática sua missão de proteger os alimentos, as pessoas e o planeta

Daniella Grinbergas - 11 set 2023
Marco Dorna, presidente da Tetra Pak Brasil
Daniella Grinbergas - 11 set 2023
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A ambição da Tetra Pak é liderar a transformação da sustentabilidade na indústria, inovando e levando o melhor para as pessoas e para o planeta. E essa missão é colocada em prática no dia a dia do negócio, no trabalho em parceria com os colaboradores, com os clientes da indústria de alimentos e bebidas e com os fornecedores.

Nessa linha, a empresa atua inovando e investindo em talentos que a acompanhem nessa trajetória de sucesso, crescendo de mãos dadas. O presidente, Marco Dorna, que iniciou sua carreira na companhia há quase 20 anos como trainee e chegou ao atual posto, é um exemplo evidente de como a companhia proporciona diversas oportunidades para que as pessoas se desenvolvam.

Na entrevista a seguir, o executivo fala sobre a Tetra Pak “além da caixinha”, com ofertas que também englobam inovações para equipamentos e serviços na indústria de alimentos e bebidas, além de como a empresa garante um ambiente propício ao desenvolvimento de carreira, valorização de pessoas e iniciativas ligadas à sustentabilidade, entre outros temas.

 

Sua trajetória na Tetra Pak é um exemplo de como a empresa realmente dá espaço para o crescimento profissional. Como foi essa jornada?

A Tetra Pak foi minha primeira oportunidade profissional, onde iniciei minha carreira. Em 2004 participei do processo seletivo para trainee e, logo na primeira dinâmica da seleção, já me encantei com a empresa. Lembro-me de que quem fez a apresentação para os candidatos foi uma trainee que tinha pouco mais de um ano e meio de casa e já estava trabalhando em um projeto global no grupo. Aquilo fez meus olhos brilharem e vi a possibilidade de trilhar uma carreira com vivência fora do Brasil. E assim aconteceu. Após o período de trainee, assumi a posição de gerente de contas no Rio Grande do Sul e, alguns anos depois, conquistei a gerência de contas internacionais. Até que, em 2013 recebi a proposta para ser diretor na África do Sul, e realizei meu sonho de atuar fora do país. Foram dois anos até que uma reestruturação me levou a assumir o Oriente Médio e, depois, América Central e Caribe. Em 2022, recebi o convite de voltar para cá como presidente da Tetra Pak Brasil. Conto sobre minha trajetória aqui dentro com muito orgulho. Sinto que existe algo de único na abordagem da Tetra Pak, nas relações entre as pessoas, com os clientes, no que a empresa se predispõe a fazer, agregando valor no segmento.

 

Conte sobre o cuidado que a companhia tem com as pessoas e o apoio que oferece para que alcancem seu melhor.

A proposta da marca é proteger o que é bom: os alimentos, as pessoas e o planeta. E sabemos que o cuidado com quem trabalha aqui dentro é o primeiro passo. Temos programas globais e locais que ajudam os colaboradores a serem protagonistas da própria carreira. Começamos do básico, estimulamos a atração desde jovens aprendizes e incentivamos e damos ferramentas para os colaboradores, mais tarde, alcançarem altas posições na empresa. Gosto de exemplificar com a história do Rodrigo Fernandez, que há 25 anos começou como jovem aprendiz e foi conquistando espaço até se tornar diretor de Supply Chain. Para impulsionar as carreiras, a Tetra Pak oferece acesso a um excelente suporte ferramental, com incentivos a graduação, pós-graduação, cursos de idiomas, treinamentos… Se o profissional tem ambição internacional, vamos desenvolver um plano para que ele esteja apto a pleitear uma posição lá fora. A companhia virou um celeiro de talentos, ao dar apoio e ferramentas para que as pessoas tomem posse dos destinos de suas carreiras. Para se ter uma ideia, hoje, dos nossos 1500 colaboradores brasileiros, temos  mais de 190 com carreiras internacionais. Isso corresponde a mais de 12% da nossa força de trabalho atuando em outros lugares do mundo.

 

Agora, vamos falar sobre a cultura de inovação: os estímulos à inovação são transversais na empresa?

A inovação está no nosso DNA, costumamos brincar que somos uma startup de mais de 70 anos. A história da Tetra Pak começa com uma ideia inovadora: em 1951, nosso fundador, Ruben Rausing, apresentou um sistema de embalagem cartonada que revolucionou o mercado e potencializou a oferta de alimentos pelo mundo. A embalagem permite percorrer grandes distâncias eliminando a necessidade de refrigeração e uso de conservantes. De uma visão inovadora foi possível disruptar o segmento de alimentos. Mas a caixinha é só um dos pontos fortes da empresa, que fabrica equipamentos e soluções de processamento. Nosso coração é a inovação e estamos abertos a ela em todas as áreas. Inclusive, há alguns anos, inauguramos o Centro de Inovação ao Cliente no Brasil, um espaço para ajudar no desenvolvimento, prototipagem, testes e lançamento de novos produtos e serviços. Por lá, oferecemos suporte de ponta a ponta para a indústria de alimentos e bebidas. Investir em pesquisa e desenvolvimento é essencial para nós.

 

Quando se fala em Tetra Pak, as pessoas costumam fazer uma associação imediata com a embalagem. O que é muito bom porque é a consolidação de um projeto inovador. Mas também é importante mostrar que a empresa “vai além da caixinha”, certo?

A caixinha é o negócio pelo qual nos fazemos visíveis ao consumidor final, mas vamos além da embalagem, atuando com equipamentos e serviço técnico. Levamos soluções de ponta a ponta na fabricação de bebidas e alimentos. Atuamos com soluções e equipamentos de processamento para laticínios, queijos, bebidas, sorvetes e alimentos preparados, além de serviços que ajudam os clientes a aprimorarem o desempenho e otimizar os custos, garantindo segurança dos alimentos. Nosso propósito é ajudar a garantir o acesso a alimentos seguros, protegendo os alimentos, as pessoas e o planeta.

 

A embalagem reciclável é um exemplo de que a preocupação ambiental está no DNA da empresa, certo?

Nosso trabalho em relação à reciclagem é antigo, de uma época em que ainda não se falava muito sobre coleta seletiva. Há 20 anos já trabalhávamos nesse sentido. Atualmente contamos com 26 recicladores homologados no Brasil e, só no ano passado, reciclamos mais de 89 mil toneladas de embalagem pós-consumo. Mas gosto de deixar claro que o perfil ambiental não é limitado à reciclagem, temos um olhar do negócio da perspectiva da construção de economia circular de baixo carbono. Temos a ambição de entregar a embalagem mais sustentável do mundo, 100% renovável e/ou reciclada, de origem responsável e neutra em carbono. Para tanto, anualmente investimos no mundo 100 milhões de Euros em pesquisas, desenvolvimento e tecnologias. No processo de compra de matérias-primas não abrimos mão do uso de produto certificado – 100% do fornecimento é verificado. Também reforço que, hoje, a embalagem pode ter até  91% da composição de fontes renováveis e estamos trazendo ainda mais inovação para aumentar esse percentual – a meta é chegar aos 100%. E o consumidor moderno está atento, principalmente após a pandemia, com novas demandas. Ele quer sustentabilidade, quer comprar de empresas que endereçam seus temas da agenda ESG. Quando ele escolhe um produto na gôndola, está optando pelo futuro que quer ver.

 

E em relação à diversidade, como o tema vem sendo trabalhado dentro da empresa?

A Tetra Pak vem destinando muita atenção e foco na questão da diversidade. Sabemos que a sociedade é muito diversa e precisamos refletir isso na companhia. Apostamos em várias iniciativas, como o Programa Elas na Engenharia, estimulando mulheres nessa área, buscando formar lideranças femininas. Outra ação é o For She, destinada ao desenvolvimento e aceleração da criação de talentos e liderança feminina em ambiente de fábrica. E para endereçar melhor esses temas, estabelecemos um comitê de Diversidade, Equidade e Inclusão no Brasil, formalizando nossas atuações e metas. Passamos a ter cartilhas de letramento, palestras, rodas de conversa para trabalhar os temas em relação a gênero, raça, pessoa com deficiência e geracional. Preparamos o campo para que as pessoas possam vir trazendo o melhor delas, sem a preocupação de serem quem são, estimulando os potenciais individuais, empoderando e, ao mesmo tempo, fornecendo um ambiente saudável para que possam prosperar.

 

Para finalizar, o que mais pode ressaltar em relação à agenda ESG e o papel da sustentabilidade no negócio?

Para a Tetra Pak, sustentabilidade não é um pilar, não é um projeto, é a nossa estratégia, tudo aqui tem de estar conectado a ela. Não trabalhamos com um equipamento sequer que não entregue redução de carbono, de água, de energia… Temos o objetivo de apoiar a redução da pegada de carbono da indústria de alimento como um todo. Um projeto não pode estar completo se não estiver alinhado com a proteção do planeta. Por isso, não apenas com foco na embalagem ou em equipamentos, também trabalhamos com uma ação global, o Projeto Conservador das Araucárias, que tem como meta a restauração de áreas degradadas de Mata Atlântica e deve contribuir para os compromissos de atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEE) em nossa operação e na cadeia produtiva. Esse é um compromisso que nos enche de orgulho.

Em relação à governança, nossa postura diante do mercado diz tudo. O sobrenome Tetra Pak carrega consigo uma reputação enorme. Por conta de nossa transparência, somos reconhecidos pela postura ética do negócio e nossas políticas são claras em qualquer lugar do mundo.

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