Chega de usar um caderninho. A Plific ajuda entregadores, motoboys, motoristas de apps e taxistas na gestão das finanças

Dani Rosolen - 26 ago 2021 Dani Rosolen - 26 ago 2021
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Nome:
Plific.

O que faz:
É um aplicativo de Open Finance para entregadores, motoboys, motoristas de aplicativos e taxistas que sincroniza as contas bancárias do usuário, se conecta a bancos, a corretoras de investimentos e aos principais sistemas de mobilidade e entrega por delivery que atuam no Brasil. 

Que problema resolve:
Busca simplificar o controle dos ganhos e despesas desses profissionais que geralmente dependem do caderninho de anotações ou, até mesmo, da memória para organizar as finanças e ampliar o acesso desses usuários a produtos e serviços financeiros.  

O que a torna especial:
Segundo os sócios, ainda não existe no mercado uma ferramenta de gestão de gastos com foco em trabalhadores autônomos de classe C, D e E. Além disso, o app vai facilitar o acesso a crédito, dar dicas sobre investimentos e formas de guardar dinheiro, incentivar o usuário a definir metas, antecipar recebíveis, facilitar o acesso a vários produtos financeiros e viabilizar um marketplace orientado conforme o perfil do cliente.

Modelo de negócio:
A sincronia de contas será acessível gratuitamente mas, serão oferecidos alguns produtos premium dentro do app, com cobrança pela utilização, como por exemplo relatórios de eficiência que mapeiam as horas trabalhadas, total faturado no dia e outras informações. 

Fundação:
Agosto de 2020.

Sócios:
Bruno Moraes CEO
André Souza — COO
Matheus Parreira Machado — CFO
João Eliandro Germano Gomes — CTO
Investtools — Empresa investidora

Fundadores:

Bruno Moraes — 28 anos, Rio de Janeiro (RJ) é mestre em Engenharia de Biossistemas pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É cofundador da Levoaê.

André Souza — 20 anos, Rio de Janeiro (RJ) cursa Matemática Computacional na Universidade Federal Fluminense (UFF). Aos 17, fundou a QR Culture, startup voltada para democratização cultural, o que lhe rendeu uma bolsa para participar da Brazil Conference 2019 – Harvard & MIT. 

Matheus Parreira Machado 34 anos, Pratápolis (MG) — é formado em Direito pela Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais, com MBA em Gestão de Projetos pela FGV e em Finanças pelo IBMEC, além de especialização em fintechs pela Universidade de Oxford. Trabalhou no Governo de Minas Gerais como gestor de projetos e fundou a fintech Vale Ouro. Atualmente, é colunista de Finanças na Rádio Itatiaia e na TV Horizonte, e sócio na Plus Investimentos. 

João Eliandro Germano Gomes — 23 anos, São Paulo do Potengi (RN ) é formado em Engenharia da Computação pela Universidade Potiguar e como técnico agrícola pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). É CTO na Insert Tecnologia e desenvolvedor de um projeto de mestrado vinculado ao governo do estado do Rio Grande do Norte.

Como surgiu:
Bruno Moraes conta que começou a estudar logística e mobilidade urbana por conta de uma startup que ajudou a fundar e tocar em 2019. Quando o projeto foi interrompido, ele manteve contato com entregadores e motoristas, desenvolvendo o interesse em buscar uma solução para esses profissionais, mas ainda com planos de seguir carreira acadêmica. Foi quando conheceu o sócio André, que tinha a ideia de um aplicativo que trouxesse serviços financeiros para as classes C,D e E. Juntos, resolveram focar em motoristas e entregadores, por conta da experiência anterior de Bruno, e fundaram a Plific em agosto de 2020. João se juntou ao time em setembro do mesmo ano e Matheus, em dezembro.

Estágio atual:
A Plific está em estágio pré-operacional e toda a equipe trabalha de forma remota. A fase de testes do aplicativo teve início em agosto de 2021, com cerca de 50 usuários utilizando o sistema. Já há uma lista de espera de cerca de 2 mil pessoas interessadas na ferramenta, que será lançada para o público em geral ainda este ano.

Aceleração:
A Plific foi selecionada para o programa de aceleração do Banco Central, o Lift Lab, e ganhou o primeiro lugar no Favela Inova, programa promovido pelo Estado do Rio de Janeiro em parceria com a Unisuam. 

Investimento recebido:
O negócio recebeu investimento de 15 mil reais de familiares e amigos dos fundadores, além de 5 mil dólares em créditos de ativação para uso de serviços da AWS, recebidos pelo processo seletivo de aceleração do Favela Inova. A startup também contou com um aporte de valor não revelado da Investtools, empresa carioca de tecnologia para o mercado financeiro.  

Necessidade de investimento:
A Plific está aberta a oportunidades futuras de investimentos, incluindo a possibilidade de um segundo aporte da própria Investtools.

Mercado e concorrentes:
“Existe uma enorme oportunidade de mercado para produtos e serviços financeiros, mas que ainda exclui determinados grupos. A Plific surge justamente com o objetivo de levar educação financeira e democratizar o acesso a esses produtos e serviços para trabalhadores que estão às margens do sistema e necessitam de soluções fáceis e automatizadas. A demanda existe, principalmente considerando o tamanho dessas classes de profissionais atualmente”, afirma Bruno. Ele aponta como principais concorrentes  os apps GuiaBolso e Mobills.

Maiores desafios:
“O setor financeiro traz à tona grandes desafios, como tecnologia e regulação. A experiência do usuário também é um ponto desafiador, uma vez que o público-alvo da Plific tem entre 18 e 60 anos, tornando necessário fazer vários estudos e ajustes finos de UX para garantir uma usabilidade que atenda a diferentes níveis de habilidade e conhecimento tecnológico. Além disso, há também uma demanda de adaptação de comunicação para simplificar conceitos e jargões complexos do setor financeiro, com o objetivo de atender ao maior número de pessoas possível.” 

Faturamento:
Ainda não fatura.

Previsão de break-even:
Ainda não há previsão.

Visão de futuro:
“A Plific pretende se tornar a fintech referência das classes C, D e E em Open Finance e ao acesso a produtos financeiros”, diz o CEO.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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