MeuPortifa, um marketplace para comunicadores

Kaluan Bernardo - 9 abr 2015
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Kaluan Bernardo - 9 abr 2015
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Nome:
MeuPortifa

O que faz:
Plataforma onde comunicadores (jornalistas, assessores de imprensa, redatores publicitários e profissionais de marketing) podem organizar e apresentar seu portfólio de projetos profissionais, além de procurar por oportunidades de emprego.

Na outra ponta, startups e pequenas empresas, que precisam de conteúdo, podem procurar por profissionais na rede. Nesse caso, o cliente assina um plano mensal de conteúdo e o MeuPortifa atua em um processo de três etapas:

1) Entrevista com o empreendedor para entender quais desafios está enfrentando. A partir disso sugerem um plano de conteúdo.

2) Busca na rede MeuPortifa um especialista no tema. Pelos portfólios cadastrados, é possível ver a experiência comprovada do profissional, algo mais acurado que uma análise de currículo.

3) Produção e entrega do conteúdo. O especialista escolhido produz o conteúdo, que é revisado pela equipe da plataforma. Após aprovação, o conteúdo é postado diretamente no canal do cliente.

Que problema resolve:
Querem ajudar profissionais de comunicação a viverem em melhores condições como freelancers, encontrando trabalhos que paguem de forma justa. Ao mesmo tempo, querem que as empresas consigam contratar com facilidade o profissional certo para suas necessidades.

O que a torna especial:
A MeuPortifa é um player de produção de conteúdo com foco no comunicador. Segundo os fundadores, todo o produto é pensado para ser uma força contrária à desvalorização do mercado de comunicação.

Fundação:
Começaram após vencer o Bootcamp da Neue Labs, em março de 2014. Lançaram o produto automatizado (depois de meses testando manualmente) em novembro de 2014.

Modelo de negócios:
Oferecem pacotes de serviço para as empresas, com preço tabelado. Desta forma, garantem que o comunicador receba o justo. Nesta transação, o MeuPortifa fica com uma porcentagem do fee do projeto de comunicação.

Sócios:
Natália Alves (cofundadora e CEO)
Willian Sertório (cofundador e biz dev)
Ricardo Rocha: (cofundador e financeiro)
Stella Wilderon (mentora)
Neue Labs (Paulo Floriano, mentor e CEO da Neue)

Observação: com a entrada de um investidor, as participações podem sofrer diluição.

Perfil dos fundadores:
Natália Alves – São Paulo (SP), 24 anos – formou-se em jornalismo em 2012 pela UMESP, passou por redações e agências de comunicação antes de integrar a equipe de marketing e conteúdo da Neue Labs. É especialista em marketing digital e redação publicitária.

Willian Sertório – Mogi das Cruzes (SP), 25 anos – formado em cinema pela Anhembi Morumbi. Gerente de produto com background em produtoras, agências e startups. Palestrante e blogueiro nas áreas de métricas e user experience.

Ricardo Rocha – São Paulo (SP), 37 anos – MBA em Gestão Empresarial, tem 15 anos de experiência administrando agências de comunicação em São Paulo e Grande ABC.

 

Como surgiu:
“Eu tive a ideia, por conta de uma necessidade pessoal. Estava procurando uma ferramenta para fazer um portfólio para os meus textos e não encontrei nada direcionado a jornalistas, que coubesse bem os projetos e reportagens que eu já havia feito. Perguntei aos meus amigos e tudo que me indicavam eram blogs, Flickr, Tumblr, Carbonmade, Behance… Ou seja, nada atendia minha necessidade de um espaço bonito e organizado para textos corridos, posts de mídias sociais, reportagens com foto etc. Por isso, fui ao Bootcamp com a ideia de fazer uma ferramenta para comunicadores. Durante os dois dias, fomos o grupo que melhor validou a ideia, então ganhamos a incubação da Neue Labs”, conta Natália.

Curiosamente, os três sócios já trabalhavam na Neue Labs: Natália como analista de Marketing e Conteúdo, Ricardo no Financeiro e William como UX Designer. A Neue estimula o empreendedorismo de seus funcionários e realiza Bootcamps para que a equipe possa nivelar conhecimento e tocar startups por lá.

Estágio atual:
O MeuPortifa passou por um processo de incubação que durou um ano. Durante este tempo, validaram ideia, público, mercado, construíram o produto e saíram com seus primeiros clientes, já gerando receita. Com o fim da incubação, estão tocando a startup com dedicação part-time (sempre após o expediente). Com a entrada de investimento, a expectativa é que trabalhem full time.

Aceleração:
“Fomos incubados pela Neue Labs, concluindo bem o early stage (já com geração de receita). Agora buscamos aceleração para entrar com força no growth stage”, diz Natália.

Necessidade de investimento:
Buscam capital semente de aproximadamente 300 mil reais para:

– Ganharem tração no modelo de outsourcing de conteúdo
– Aumentarem a rede de profissionais capacitados
– Fazer primeiros profissionais se sustentarem exclusivamente com o MeuPortifa

A verba seria usada em marketing e para manter os sócios dedicados full time à empresa.

Investimento recebido:
A Neue Labs investiu no MeuPortifa como incubadora/venture studio, fazendo aporte smart money (em que pouco dinheiro é aportado, com mais foco no capital humano). Os sócios usaram os recursos da Neue Labs para validar ideia, o modelo de negócio, público e mercado, além de construir o produto e começar a buscar os primeiros clientes.

Mercado e concorrentes:
“Atuamos no mercado de produção de conteúdo/comunicação. Concorremos em três frentes, com grandes players: as fábricas de texto, onde atuam Redaweb, Text Broker e Great Content; os marketplaces de freelas, do tipo Prolancer, Workana, Trampos.co, Get Ninjas e Near Job; e as plataformas de produção de conteúdo, como a RockContent e a Contentools”, diz Natália. “Nossos pontos fortes são uma base de redatores especialistas e ávida para freelar e o fato de sermos focados em soluções para comunicadores, algo de que o mercado está carente.”

Maiores desafios:
Automatizar o processo de vendas. Por enquanto, desde a prospecção do cliente até a entrega do job tudo é feito manualmente.

Faturamento:
Não faturaram no último ano, pois estavam validando o modelo de negócios do MeuPortifa.

Previsão de break-even:
Com o investimento citado acima, a expectativa de break-even é de dois anos.

Visão de futuro:
“Pode parecer utópico mas, como comunicadores, eu e o William queremos muito contribuir para a valorização do profissional no mercado. Esperamos que as pessoas possam um dia largar trabalhos que as deixam infelizes, que as exploram, para trabalhar como freelas do MeuPortifa escrevendo sobre assuntos que gostam e se sentem confortáveis, fazendo seu próprio horário e ganhando dinheiro de forma justa. Como temos preços tabelados, o comunicador ganha quanto o trabalho dele vale, sem se submeter a ganhar menos porque precisa do trabalho. Nós queremos trabalhar fulltime com o Portifa. Este projeto já está nas nossas vidas há um ano, então estamos muito energizados para fazer acontecer e trabalhar apenas com isso, impactando de verdade o mercado de comunicação brasileiro”, diz Natália.


Onde encontrar:
Site
Facebook
Contato

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