Inspirada em modelo de microcrédito que venceu o Nobel da Paz, a Raízs cresce 200% na pandemia ao oferecer produtos orgânicos frescos. Logística afiada e venda de cestas "surpresa" combatem o desperdício no campo.
Programadora autodidata aos 12 e tocada pelo tema da agricultura familiar, a jovem criada em Brasília empreendeu aos 16 e hoje, aos 31, está à frente da Moeda, uma plataforma que funciona como fintech, aceleradora e marketplace, oferecendo microcrédito orientado e mentorias, conectando investidores e empreendedores de impacto (inclusive com sua própria criptomoeda), e servindo de vitrine para a comercialização dos produtos.
Como levar informação para o campo? Como viabilizar a troca de conhecimento sobre manejo sustentável? Para responder a essas inquietações, ela começou a empreender. E não parou mais.
Com um modelo B2B2C, a empresa atua para minimizar o principal gargalo da agricultura familiar no Brasil, a distribuição — e consegue vender alimentos sem agrotóxicos com preço justo e remuneração adequada ao agricultor.
Daiana, neta de agricultor e engenheira ambiental, e Alexandre, agrônomo, perceberam que era possível fortalecer a ponta mais fraca da cadeia agrícola — o pequeno produtor — e ainda lucrar com isso.
Depois que o fundo de investimento desistiu, Victor Santos, Henrique Castelanni cortaram gastos e recorreram ao network para tirar a startup de comida ultracongelada do papel. Deu certo.
Muito já se falou sobre esse lugar, em plena Vila Madalena, que vende hortifruti a um preço incrível, certo? Entenda a filosofia — e a utopia — dos sete empreendedores do comércio justo.
Laura Cota, designer mineira, estudava a relação comercial entre produtores artesanais e consumidores. Decidiu transformar em business a vontade de criar um comércio justo e sem atravessadores