Por que a discussão sobre a crise climática exclui quem mais sofrerá com o aquecimento global? Saiba como Amanda Costa, do Instituto Perifa Sustentável, batalha para levar vozes periféricas aos espaços de tomada de decisão.
É evidente que as entidades públicas enfrentam dificuldades em ações tangíveis. A iniciativa privada surge como protagonista, impulsionada por incentivos econômicos e pela capacidade ágil de implementação.
Se olharmos para trás e observarmos o que aconteceu durante este ano, é possível encontrar diversos exemplos de crises e adversidades que, na verdade, representam oportunidades de grandes negócios.
Estamos falando também sobre a nossa segurança alimentar, sobre o impacto dos desastres naturais na vida de mulheres e meninas, sobre a preservação dos direitos dos povos originários e das florestas.
Líderes precisam compreender que não podemos tratar a agenda ESG focando apenas na frente ambiental. É necessário encarar o investimento na educação como um compromisso que deve ser assumido desde já.
Sem rodeios, Simon Stiell, secretário-executivo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC), diz que é preciso que negociadores entreguem um “trem-bala” para ação climática.
A energia limpa exige a exploração de recursos com comportamentos diversos como vento, água e sol. O clima interfere na disponibilidade de geração destas fontes e impactam o preço de referência da energia no mercado.
Ela leva influencers à Amazônia para espalhar consciência ambiental: a ativista Kamila Camilo conta como a comunicação é a chave para mudar nossa relação com a natureza (e, quem sabe, salvar a humanidade do aquecimento global).
Filho do lendário ambientalista brasileiro Alfredo Sirkis, Guilherme hoje comanda o Centro Brasil no Clima e lidera boa parte das discussões sobre políticas públicas sustentáveis dentro e fora do país.