Gente que trouxe a disrupção para a própria vida.
Hackers que inovaram radicalmente em suas trajetórias pessoais.
A pandemia paralisou os trabalhos da atriz Heidi Monezzi e do ator e psicólogo Gustavo Andersen. Com o projeto “Quando a Arte Chama”, o casal encontrou uma maneira de pagar as contas apresentando músicas, poemas e narrações de histórias para crianças e adultos.
É fato, não se pode fugir do presente. No entanto, nossas memórias nos habitam. Adriano Silva, publisher do Draft, reflete sobre os afetos e a vertigem do tempo (alerta de "spoiler": este será o texto mais bonito que você vai ler hoje).
Em quarentena na sede da Cia. Pessoal do Faroeste, em plena Cracolândia, o diretor de teatro Paulo Faria dá seu testemunho pessoalíssimo sobre o dia a dia da região e as iniciativas que tentam amenizar a fome, a vulnerabilidade social e os efeitos do coronavírus.
A juventude precisa manter a cabeça fria, superar o medo do futuro e aproveitar a quarentena se aprimorando para o mercado de trabalho pós-pandemia. Essa é a visão de Victor Haruo, CEO do hub Inspirando Jovens, que vem atuando contra a crise por meio da oferta gratuita de conteúdos e oportunidades de networking online, incluindo bate-papos sobre carreira, liderança e autoconhecimento.
A roteirista Fernanda Sarkis Coelho imaginou um aplicativo em que jequitibás, ipês-amarelos e outras espécies narram contos para crianças. Depois de sete anos, ela enfim conseguiu transformar a ideia em realidade. Para isso, contou com a ajuda da Fundação SOS Mata Atlântica, de amigos, autores, especialistas e de artistas como Lenine, Ney Matogrosso e Fernanda Takai.
Segundo uma pesquisa recente do Sistema Estadual de Análise de Dados, 22% dos paulistanos saem de casa apenas para estudar ou trabalhar. Dificuldades de locomoção e falta de dinheiro são as principais justificativas. Na véspera do aniversário de 466 anos de São Paulo, Caroline Rossetto conta o que a motivou a criar, com o noivo, o blog Somos Andarilhos, que apresenta dicas de passeios baratos com a proposta de reconectar as pessoas à cidade.
Durante o "limbo pós-faculdade" de Engenharia Civil, o sul-mato-grossense Rômulo de Lima de Oliveira se descobriu repensando suas escolhas e encontrou – numa viagem a Moçambique – a chance de atuar com o que acredita. Ele é o idealizador do Lwandi Surf, projeto que busca desenvolver jovens em situação de vulnerabilidade social por meio da "terapia do surfe".
Tawane Silva precisou vencer barreiras para estar na área criativa de uma agência de comunicação. Em sua luta para que outras profissionais da periferia de São Paulo ganhem maior visibilidade no mercado da publicidade (do qual geralmente são "desconvidadas"), ela criou o Projeto Periféricas, que atualmente orienta e apoia a construção de portfólio de dez estudantes universitárias.
De blog pessoal a um projeto de jornalismo independente: Rodrigo Borges Delfim fala sobre as alegrias e dificuldades para criar e manter o MigraMundo, portal que há sete anos faz a cobertura da questão migratória – um tema sempre cercado de xenofobia – e mantém agora uma campanha de financiamento coletivo para se formalizar como associação sem fins lucrativos.