Nome:
Futebol Clube Quase Amigos (FCQA).
O que faz:
É uma sportech que estabelece um ambiente integrado entre atletas amadores (peladeiros) e gestores esportivos.
Que problema resolve:
Busca resolver as dificuldades dos atletas de manter os grupos de pelada ativos e organizar seus campeonatos. Também auxilia os gestores de arenas a sublocar seus horários.
O que a torna especial:
De acordo com os sócios, o FCQA promove o futebol amador como uma atividade organizada, interativa e conectada dentro de um ecossistema de soluções voltadas para a fidelização dos clientes.
Modelo de negócio:
O FCQA conta com três produtos: Rede de Peladas e Campeonatos de Futebol, Plataforma Web para Gestão de Campeonatos e Plataforma Web para Gestão de Arenas. A empresa tem quatro modelos de cobrança. Assinaturas mensais (permitem aos atletas participar desse grande grupo organizado de peladas e campeonatos exclusivos para o futebol amador), diárias (pagamentos avulsos de atletas que possuem disponibilidade para o dia e horário da pelada, mas ainda não são clientes recorrentes), ingressos (organização de eventos esportivos voltados para o atleta amador com cobranças de ingressos para cada participante) e Software as a Service (modelo de venda das plataformas de gerenciamento de campeonatos e gerenciamento de arenas esportivas).
Fundação:
Dezembro de 2019.
Sócios:
Túlio Ramos — Tecnologia e Finanças
Gabryel Madureira — Comercial e Marketing
Caio Ramos — Desenvolvimento das plataformas de gerenciamento de campeonatos e de arenas
Fundadores:
Túlio Ramos — 33 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Ciência da Computação UERJ e em Gestão Financeira pela UNESA, além de ter feito MBA em Governança, Projetos e Serviços de TI na UFRJ. Trabalhou na Totvs e na Guaracamp.
Gabryel Madureira — 31 anos, Rio de Janeiro (RJ) — cursou técnico em Eletrotécnica pela ETERJ e trancou o curso de Engenharia Elétrica no 7º período na Universidade Veiga de Almeida. Trabalhou na Intertechma e TechnipFCMem.
Caio Ramos — 25 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Engenharia da Computação pela UFRJ com experiência em Startups e Desenvolvimento de Soluções Mobile e Web. Trabalhou na Siemens e na Descomplica
Como surgiu:
O FCQA surgiu como mais um grupo de peladas e evoluiu para se tornar uma sportstech, quando a procura para participar do grupo de peladas aumentou em virtude da criação de novos produtos, como entretenimento, marca registrada da empresa e o treinamento funcional voltado para o futebol. “Com a pandemia e a paralisação do futebol por todo o mundo, o FCQA decidiu atender a uma antiga necessidade que era a de se construir soluções voltadas para aqueles que vivem do futebol amador, como gestores de campeonatos e gestores de arenas esportivas. Criamos, então, a plataforma de gerenciamento online de campeonatos, que já conta com clientes em quatro estados do Brasil e a plataforma de gestão de arenas, que tem como meta permitir que o gestor esportivo otimize a locação de seus campos”, afirma Túlio.
Estágio atual:
A empresa concentra suas atividades de forma online. Tem 40 clientes recorrentes ativos, 480 acessos por mês, 140 equipes cadastradas, 17 competições geridas,760 inscrições de atletas e 20 horas de partidas de futebol realizadas por mês.
Aceleração:
Não busca.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 5 mil reais no negócio.
Necessidade de investimento:
Querem captar 180 mil reais (para a contratação de profissionais que atuem como suporte nos eventos e na captação de novos clientes), 365 mil reais (para contratação de desenvolvedor full time e orçamento para custos de infraestrutura e TI) e 55 mil reais (para contratar um profissional que atue no pré-venda e no pós-venda dos produtos).
Mercado e concorrentes:
De acordo com o IBGE (2015), mais de 61 milhões de pessoas praticam algum esporte ou atividade física no país, sendo que mais de 15 milhões de pessoas acima de 15 anos praticam o futebol. Como concorrentes na área de gestão de campeonatos, Túlio menciona o iFut, Remotar.soccer, MBW Sports, Ritmo do Esporte e Web Cup. Como concorrentes na área de gestão de arenas, o empreendedor menciona o Appito, Fintta e Webquadras.
Maiores desafios:
“Difundir nosso modelo de negócio para o futebol amador, permitindo que o atleta amador entenda que ele só precisa se preocupar em calçar a chuteira e entrar em campo, onde e quando quiser, deixando a parte burocrática de organizar e manter uma pelada ativa com a gente. Outro desafio é construir uma nova visão sobre a locação de quadras e campos de futebol pelo Brasil, onde a maioria dos gestores esportivos não adotam soluções tecnológicas para melhorarem seus resultados financeiros, principalmente no que se diz respeito à vacância dos horários de locação do campo”, afirma Túlio.
Faturamento:
4 mil reais por mês.
Previsão de break-even:
Dezembro de 2020.
Visão de futuro:
“Queremos ser uma referência em organização, gerenciamento de atividades esportivas e desenvolvimento de soluções tecnológicas que permitam que o atleta amador esteja conectado com o seu esporte preferido. Nosso próximo passo é ampliar nosso alcance com os produtos já existentes e fortalecer a marca de forma que nos permita investir em projetos maiores e inovadores.
O aplicativo ajuda lutadores a encontrarem desafios, treinadores e oportunidades de evolução na arte marcial. Ao mesmo tempo, atende às necessidades das academias e professores que buscam reter alunos e atrair novos clientes.