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“Precisamos trazer gestores de venture capital para a realidade. Empresas lideradas por mulheres e negros continuam esquecidas”

Marina Audi - 19 maio 2021
Itali Collini, Diretora de Estratégia de Inovação da 500 Startups no Brasil.
Marina Audi - 19 maio 2021
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Não se engane pelo rosto jovial e pela idade (31 anos) de Itali Collini.

Ela poderia estar ao lado de experientes investidores de venture capital e, ainda assim, teria muito a dizer, em especial sobre como tornar o mercado mais inclusivo a empreendedores de origens diversas: mulheres, negros, índios e LGBTQIA+. 

A Diretora de Estratégia de Inovação da 500 Startups no Brasil atua também como Líder do Conselho da Wishe, mentora da aceleradora B2Mamy e membra do Emerging Venture Capital Fellows.

Sediada no Vale do Silício, a 500 Startups é o fundo de VC mais ativo do mundo em early stage (fonte: PITCHBOOK).  No portfólio, são mais de 2 500 startups de um total de 77 países. Entre elas, 18 unicórnios, como Canva, Grab, Twilio e Udemy.

No fundo desde 2018, Itali se orgulha de contar que 25% dessas empresas do portfólio têm pelo menos uma mulher entre os founders; no caso das brasileiras investidas (44, ao todo), o percentual é menor (16%), mas ainda assim acima da média da indústria, de 13%.

Além disso, segundo Itali, 4,6% das investidas pela 500 Startups têm fundadores negros (contra uma média global do mercado de venture capital de 1%).

Leia abaixo, os principais trechos da conversa dela com o Draft

 

Em sua palestra TEDx você conta que fez eletroeletrônica no Cotuca, colégio técnico da Unicamp, mas se desinteressou pela área antes de se formar. Qual foi o motivo desse desencanto?
Não tinha parado para pensar que pode ser lido como um desencanto. Embora eu gostasse de eletroeletrônica, percebi que não gostava tanto de Física e Química. E me interessava muito por História e Geografia, por entender como acontecem as mudanças no mundo, e quem banca essas mudanças. 

Sempre tive esse interesse de entender a relação do ser humano com o dinheiro e, a partir disso, entender o mundo 

Olhando em retrospectiva, acabei voltando para esse espaço, mas não porque seja apaixonada pelo que está sendo desenvolvido como tecnologia. Sou apaixonada pelo que o ser humano consegue fazer com a tecnologia — e como isso impacta a economia e a sociedade. 

Foi esse interesse que te levou a fazer faculdade de Economia, a fundar o GENERA (grupo de estudos de gênero, raça e sexualidade na FEA/USP), a atuar no mercado financeiro tradicional – mesa de operações, Fusões & Aquisições – e agora com venture capital?
O que me fez gostar de trabalhar com VC e investimento em startups é que tem o componente da tecnologia e o de olhar para empresas nascentes. Vejo uma possibilidade de atuação no VC muito conectada a construir empresas que quero ver grandes daqui 10 ou 20 anos. 

Que tipo de cultura eu gostaria de ver nessas empresas? Se estou influenciando as empresas que recebem investimento e também os fundadores, sinto que meu impacto pode ser mais aprofundado do que [seria] como uma analista de fusões e aquisições — que faz toda a conta de quanto a empresa vale, mas não tem influência em como a empresa opera 

Me vejo como uma intermediária, uma articuladora. Para que empreendedoras e empreendedores com potencial de transformar o mundo entendam como pensa o investidor. E para que o investidor mais tradicional entenda o valor de uma startup fundada por pessoas sem MBA em Harvard ou Stanford. 

Como você chegou à 500 Startups?
Por indicação de amigos. A Bedy Yang, Sócia Gestora da empresa, é brasileira e chinesa, nasceu no Paraguai e foi criada no Brasil. Ela foi para o Vale do Silício, conheceu e se uniu ao pessoal da 500 Startups quando eles estavam começando a fazer os primeiros investimentos [em 2010]. 

Ela foi uma das primeiras pessoas a fazer investimentos internacionais. Muito da cultura de sair do Vale e encontrar talentos em países emergentes e desenvolver isso vem da visão da Bedy. 

Eu me vejo em uma segunda geração, que olha também para perfis diferentes dos que, em geral, olhamos. Não basta sair do Vale e só investir em empresas lideradas por homens brancos com MBA na FGV. 

Quando cheguei à 500 Startups, eu tinha ferramental para entender a saúde financeira das empresas, o impacto socioambiental que elas podem causar, e como funcionam as saídas – o M&A me ajudou a olhar para esse mundo. Mas eu não tinha a visão de tecnologia 

Quando vim para cá, voltei a olhar para a tecnologia como enabler [habilitadora] de tudo isso. Comecei a entender como a gente poderia, dentro da tecnologia, trazer essa maior diversidade. 

Entendo que sua posição não é deixar de investir em homens brancos cisgêneros, e sim investir também em outras pessoas que podem trazer soluções tão incríveis quanto. Essa postura é global ou é muito sua?
A 500 Startups tem um DNA e valor muito grandes para diversidade por causa do aspecto global. A partir do momento que decidiram que era interessante sair do Vale do Silício, puderam se aproximar de outros temas da diversidade. O nosso lema é: o talento está em todos os lugares — e as oportunidades, não. 

Ainda assim, porque o nosso meio é super restrito, vê-se que no Brasil o portfólio ainda não tinha essa diversidade e a abordagem, também não. 

Vejo como um feliz encontro o fato de a 500 Startups ter o DNA de diversidade e a abertura para intrainovação, intraempreendedorismo e geração de novas ideias. Temos pessoas dentro da empresa que ficam empurrando a barra — eu sou uma dessas pessoas

Na 500 Startups também temos uma consciência muito forte da importância do ESG e do investimento de impacto. Embora não sejamos um fundo de impacto social, já investimos em várias [startups de impacto], como Credit Karma, um unicórnio que trabalha com análise de crédito de pessoas de baixa renda. 

Como atua a 500 Startups?
A 500 Startups investe em startups de tecnologia em estágio inicial que tenham pelo menos MVP e um potencial de crescimento em mercados grandes como o Brasil, ou mesmo para internacionalização. 

A gente investe, em geral, cheques de 150 mil dólares por 7% da startup. Entramos bem no começo e temos preferência por startups que ainda não captaram rodada com investidor institucional. Queremos ser o primeiro investidor institucional 

Somos um fundo de venture capital e temos programas de aceleração para apoiar os empreendedores [são dois programas: San Francisco Seed Accelerator, aberto a empresas do mundo todo; e Miami Growth Program, para startups dos EUA e da América Latina– em 2020, foram 10 participantes brasileiras]. 

Somos também um desenvolvedor de ecossistemas de startups. Para ter desenvolvimento econômico — e atender melhor os fundadores –, não basta só levar treinamento e capital inicial. 

Como se dá esse desenvolvimento de ecossistemas?
Hoje, a gente olha para ecossistema com um framework de seis pontos: 

São eles: 1) startup performance (densidade, quantidade de startups nascentes, se estão crescendo, número de scale-ups); 2) talento, que olha tanto cultura empreendedora quanto formação tecnológica; 3) investimento ou entrada de capital; 4) plataforma (que tipos de serviços existem para essas startups se desenvolverem como aceleradoras, hubs de inovação etc.); 5) market reach, que é quanto o mercado é grande para elas atuarem e o quanto tem de acesso a outros mercados; e 6) governo, aspecto legal, regulamentação e taxação.

Todos esses componentes são necessários para o empreendedor ter uma chance maior de desenvolver o seu talento. Hoje, quando olhamos para atuação no Brasil, estamos abrindo bastante relacionamento com empresas, fundações e governos que queiram desenvolver os seus ecossistemas a partir do empreendedorismo. 

A quais verticais a 500 Startups se dedica?
Somos agnósticos. Quando você olha para o forte da 500 Startups, estamos focados em construir máquina de vendas, ajudar com estratégia de go-to-market, fundraising e pitching. Essas são as nossas quatro fortalezas. E disso qualquer startup de tecnologia pode precisar, independente do setor.

Os 150 mil dólares são investidos a partir do momento em que a startup é selecionada para o batch de aceleração?
Isso, para o batch de São Francisco [em geral, são de 20 a 30 startups selecionadas]. É importante dizer que temos programas de aceleração com e sem investimento.

Quando você tem um programa de aceleração com investimento, o custo é ceder parte de sua empresa para a aceleradora. Quando o programa não tem investimento, não exige equity. Mas, para sobreviver, tem muita aceleradora que cobra pela aceleração — afinal, você precisa fazer um modelo de negócio. 

No nosso caso, os programas que rodamos sem investimento saem de graça para o empreendedor, porque tem alguém patrocinando — fazemos parceria com governos, fundações e corporações.

Quais os critérios na prospecção de startups — aqui no Brasil, inclusive — para que elas cheguem aos batches de São Francisco e Miami?
Os critérios para selecionar startups para um programa que tem investimento e um que não tem são diferentes. Um pouco do meu papel é entender onde as startups aqui do Brasil se aderem mais. 

Para programas com investimento, eu olho o potencial retorno para o meu fundo, o meu LP [Limited Partner]. No caso de acelerações sem investimento, olho o impacto no desenvolvimento econômico, e o quanto essas startups podem fazer com que o ecossistema fique mais maduro. 

No geral, quando converso com o pessoal no Brasil, quero entender, primeiro, se existe um potencial de mercado relevante, se a solução já está sendo replicada em outros lugares, para entender se existe apetite — e se, caso um outro player de fora venha com mais dinheiro, conseguirá fazer mais rápido do que o time local

Prezo bastante a diversidade do time e olho também para o crescimento e o que a empresa pretende fazer no próximo ciclo. 

Eu e todo investidor de VC olhamos qual é o desafio que a empresa está passando para entender se a nossa organização tem capacidade de apoiar na jornada. Senão, seria o “dinheiro pelo dinheiro” — e não é o que a gente tenta fazer.

A 500 Startups já rodou programas aqui no Brasil?
Ano passado comecei a trabalhar um pitch interno para termos uma presença maior no Brasil e mais conteúdo para os empreendedores do país. Fechei uma parceria com a Ambev, que queria ter impacto no early stage e trabalhar com o Brasil inteiro. Fizemos um programa de treinamento intensivo chamado Founders Bootcamp. 

Houve duas diferenças em relação ao que fazemos geralmente. Primeiro, foi um programa para 100 startups; em geral trabalhamos com no máximo 30. A segunda foi disponibilizar, depois do treinamento, as aulas com legendas em português. 

Como foi esse programa com a Ambev? Havia algum recorte prévio de gênero ou raça?
Não, mas era importante atrair talentos diversos. Em duas semanas, tivemos 454 inscrições. Entre as selecionadas, foram 25 estados representados. Para chegar nisso, construí os critérios olhando para o que VC e aceleração precisam olhar — e incorporando a visão da diversidade. 

Por exemplo, tentava entender se as empresas tinham diversidade de expertise: se havia uma pessoa olhando para tech, outra para vendas e outra para gestão… Mas [se] eram todos homens, brancos e do mesmo background, eu considerava um time nota 4 de 5, porque faltava um componente que vai trazer potencial de ganho. 

Pesquisas mostram que equipes mais diversas trazem mais retorno; incorporei esse conhecimento no meu processo de análise. Também fez diferença selecionar as melhores startups dos outros estados, antes de chegar às de São Paulo. 

O resultado foi que nesta turma de 100 startups: 40% tinha pelo menos uma co-founder mulher; 23% tinha pelo menos um co-founder negro; 17% LGBTQIA+; e empresas de São Paulo eram apenas 36% da turma. Ou seja, com a visão ajustada para diversidade e impacto, você consegue dar visibilidade para quem tem talento 

O Founders Bootcamp mostrou que podemos construir uma comunidade diversa, forte e voltada para o desenvolvimento econômico do país — se atentarmos para as particularidades da cultura, da região e os desafios locais.

Você defendeu num artigo recente que diversidade no time de investimento pode trazer retornos melhores. Quais gargalos impedem que mais mulheres participem do ecossistema em posições de decisão de investimento?
Há uma soma de fatores. O primeiro é um viés da sociedade em relação a mulheres fazerem gestão financeira ou gestão de investimento. Você não tem incentivo para que mulheres lidem com dinheiro; isso as afasta de profissões de finanças.

 Mulheres só puderam ter conta no banco separada do marido depois de instituído, em 1962, o Estatuto da Mulher Casada [Lei nº 4.121; antes, o Código Civil de 1916 definia a mulher casada como incapaz de realizar certos atos sem autorização do seu marido]. Como as nossas avós iam nos incentivar a mexer com dinheiro?

No mercado financeiro tradicional já tem poucas mulheres, mas isso é agravado no mercado de private equity & VC, onde se tem menos players com informações — geralmente privilegiadas e fechadas nesses grupos. Se você não conhece “alguém que conhece alguém”, fica difícil saber qual é a boa startup do momento. 

Outro ponto que torna o setor mais restrito é o fato de que você só trabalha com investidores qualificados. 

Com exceção do equity crowdfunding, para investir em fundos VC feitos dentro da regulação CVM é preciso ter um cheque mínimo de 500 mil reais ou provar que já tem 1 milhão de reais investido. Quantas mulheres têm 1 milhão investido? Qual é a porcentagem de mulheres que podem estar nesse mercado trocando informações? 

Quando você olha para um asset management, que faz gestão de fundos no mercado público, já se tem uma presença maior de mulheres… Os maiores investidores de venture capital são, em sua maioria, homens porque eram eles que já tinham as portas abertas — e podiam abri-las para outros empreendedores. 

Conseguiremos quebrar essa barreira quando mais mulheres se interessarem pela área?
Sim, é um componente. Por isso me tornei conselheira da Wishe, um hub de investimento em startups lideradas por mulheres. Entendo como parte da minha missão compartilhar com outras mulheres o que é e como ser investidora. 

Acredito que a gente pode transformar o mercado se conseguirmos aproximar as mulheres desse tema — e também trazer os gestores de VC para a realidade. Eles não sabem que são extremamente enviesados; e quando descobrem, não necessariamente conseguem se livrar disso de um dia para o outro. 

Os fundos já estão trazendo sócias e analistas mulheres, mas ainda falta o engajamento dos gestores em entender que eles não conseguem desenvolver empreendedoras mulheres tão bem quanto sabem desenvolver empreendedores homens — e isso afeta a capacidade deles de investimento e de gerar valor. 

Existem pesquisas mostrando que quando o fundo tem só homens como sócios, o desempenho das startups lideradas por homens é muito melhor do que o das startups lideradas por mulheres. Quando o fundo tem, pelo menos, uma sócia mulher, as startups lideradas por mulheres performam melhor 

Caras: vocês precisam entender a sua limitação! Vocês não vão desenvolver empreendedores mulheres ou negros tão bem se não tiverem a humildade de reconhecer isso e aprender. 

Sobre essas necessidades específicas em relação aos mentores: do que as empreendedoras precisam para se desenvolver bem?
Quando falo que os homens investidores não estão preparados para desenvolver as mulheres, estou falando “na média”! Pode haver homens mentores excelentes e mulheres mentoras que reproduzem machismo e podam outras mulheres. 

Onde quero chegar com “eles não desenvolveram a habilidade de apoiar essas mulheres como elas precisam”? 

Geralmente, esses investidores não trabalharam tanto a empatia e o “se posicionar no lugar do outro” e ouvir essas outras dificuldades. Eles querem vir com uma lógica de mercado que aprenderam — e colocá-la na conversa com as mulheres.

Quando são empreendedoras mulheres, essa falta de empatia dos investidores fica mais evidente?
Sim. Uma das empreendedoras que entrevistei me contou que foi fazer um pitch para 20 investidores-anjos. Ela era a CEO e idealizadora do negócio. Ao final da apresentação, o primeiro cara a levantar a mão diz: “Queria parabenizar a sua startup por ter escolhido uma moça bonita para fazer a apresentação!”

Outro exemplo. Um investidor-anjo está nos estágios finais de decidir pelo investimento. Já teve mais de quatro conversas com a empreendedora. Chega na última conversa antes de dar o sim…, e ele pergunta quando ela está querendo ter filho. Porque ela tinha 30 anos!

Na cabeça do investidor, ele está mitigando risco — porque mulheres, quando têm filhos, têm de se afastar. Mas ele não percebeu que essa lógica só está sendo aplicada dessa maneira porque ele não espera dos fundadores homens que eles participem da família tanto quanto as mulheres. Se essa pergunta não é feita para os dois gêneros, ela não faz sentido 

As limitações estão no que eles não sabem que não sabem. Eles não veem o ponto cego deles e, ao não enxergarem, erram na abordagem.

Isso vira uma bola de neve, em que empreendedoras que podem dizem: “Não quero esse cara no meu cap table!” Ou, então, a pessoa desiste e perde a oportunidade de se desenvolver porque não se sentiu compreendida. 

Outro ponto: os homens não entendem muitos produtos e serviços que mulheres criam voltados para uma persona mulher. Toda vez que as empreendedoras da HerMoney – em que entrei como investidora-anjo – fazem o pitch para homens, elas ouvem: “Mas você não vai atender homens empreendedores também?” 

Elas já atendem — mas direcionaram a linguagem para mulheres empreendedoras porque este é o grupo subatendido. Às vezes, os homens não conseguem nem entender de onde vem o subatendimento desse grupo!

Em 2020, os investimentos em startups lideradas por mulheres caíram 27%, enquanto o volume de investimentos em startups, no geral, teve alta de 4%. O que pode ser feito para reverter este resultado ainda em 2021?
A primeira coisa que poderia ser feita já é os investidores e os sócios dos fundos passarem a mentorar mais startups lideradas por mulheres e pessoas negras que empreendem no early stage – e de fora de seus círculos de relacionamento! Só assim você é capaz de aprender o que elas passam, quais são os desafios…

Isso exige também que você disponibilize seu tempo de mentoria com a postura de aprendizado. Porque você não sabe como é a jornada daquela pessoa e vai precisar entender que talvez o mundo onde esse empreendedor – mulher, negro, indígena etc. – vai atuar tem outras limitações ou gargalos.

A segunda coisa seria formar uma coalizão para educar investidores em relação à diversidade, compartilhamento de melhores práticas — e para dar visibilidade a empreendedores e empreendedoras com um perfil “diferente”. Algo parecido com o All Raise dos EUA, uma organização voltada a levar mais diversidade para o venture capital, que teve aderência de grandes VCs e é tocado como algo do setor.

Além disso, acho extremamente necessário que os fundos e investidores comecem a olhar para o seu portfólio com métricas também de gênero e raça, e reservar uma parte do investimento em prospecção de startups para projetos de ação afirmativa

Veja bem: nem estou sendo “radical” e dizendo para reservar uma parte do seu dinheiro de investimento para essas startups! 

Com a pauta ESG, existe essa responsabilidade [em relação à diversidade]. Os fundos ainda não estão assumindo [esse compromisso] em massa, mas vários já começaram a se mover. Como setor, a gente poderia ir nessa direção do coletivo.

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