Nome:
Ulend.
O que faz:
Conecta investidores que buscam alternativa de diversificação de carteira a empresas que buscam acesso à capital de forma descomplicada por meio de uma plataforma de peer to peer lending.
Que problema resolve:
É uma opção de diversificação de carteira para o investidor, aliando retornos potenciais que podem chegar a até 40% no modelo sem garantias e a até 20% no modelo com garantias. Para as empresas, a startup resolve a questão do difícil acesso ao crédito.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, o diferencial é o investimentos com garantias reais nas operações, o que incentiva o investidor a realizar o aporte — uma vez que seu risco é diminuído –, viabiliza capital às empresas e, além disso, diminui o risco de inadimplência.
Modelo de negócio:
A Ulend obtém receita ao cobrar uma taxa de sucesso na captação das empresas. Na prática, ao emitir o título de dívida, a startup repassa o dinheiro dos investidores à empresa. A taxa é uma porcentagem desse valor.
Fundação:
Começou a ser estruturada em abril de 2018 e iniciou oficialmente as operações em janeiro de 2019.
Sócios:
Beatriz Antibero — Fundadora, comercial e back office
Gabriel Nascimento — Fundador, crédito e engenheiro de produto
Henrique Ferreira — Desenvolvedor
André Zaguetti — Desenvolvedor
Fundadores:
Beatriz Antibero — 25 anos, São Paulo (SP) — é formada em Administração de Empresas pelo Insper. Trabalhou no Itaú BBA.
Gabriel Nascimenton — 29 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Mecânica pela UNESP , com MBA pela FGV. Trabalhou no Itaú BBA.
Como surgiu:
A ideia de criar a Ulend surgiu no começo de 2018, quando Gabriel e Beatriz trabalhavam no mercado financeiro, no Itaú BBA. A área em que ambos atuavam atendia a grandes empresas, o que possibilitou uma imersão no mercado, mais especificamente no modelo P2P Lending, segmento que já estava sendo usado na Europa e Estados Unidos. Em abril de 2018, o Banco Central autorizou as operações do peer to peer lending em território nacional e, partir de então, eles começaram a estudar melhor o modelo e fundaram a startup.
Estágio atual:
A startup tem um escritório localizado na Vila Olímpia e uma equipe composta por nove colaboradores. A plataforma já recebeu mais de 250 milhões de reais em solicitações de empréstimos e viabilizou 12 milhões de reais até o momento. Além disso, em apenas um ano, sua base de investidores já conta com mais de 3 mil cadastros, entre pessoas físicas, jurídicas, family offices e fundos de investimentos.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A Ulend captou 1,8 milhão de reais via plataforma de equity crowdfunding EqSeed.
Necessidade de investimento:
Não busca no momento.
Mercado e concorrentes:
“Por diversos fatores, o mercado está favorável para a Ulend. O primeiro fator, é a baixa histórica da Selic, que estimula investidores a buscarem diversificação de investimentos. Outro motivo relevante é o Banco Central estar promovendo uma abertura maior do mercado financeiro, liberando que fintechs possam prestar serviços que antigamente só o banco poderia”, afirma Gabriel. Como maior concorrente, ele aponta a Nexoos, além de outras startups como a Peak Invest, Iouu e Kavod.
Maiores desafios:
“Acredito que o maior desafio seja educar cada vez mais o mercado acerca das possibilidades de se investir e em captar via peer to peer lending. O Brasil é um país em que apenas cinco grandes bancos operaram durante muitas décadas e, nos últimos anos, os juros altos travaram o capital na renda fixa. Agora, com a baixa da Selic, o mercado de capitais está destravando novamente. Nesse contexto, há uma revolução financeira e tecnológica em curso e a Ulend faz parte desse processo.”
Faturamento:
1,4 milhão de reais (2019).
Previsão de break-even:
2021.
Visão de futuro:
“Consolidar a Ulend como referência no setor de crédito com garantias, oferecendo uma alternativa ágil, transparente e eficiente para o investidor que busca opções de investimentos, assim como para pequenas e médias empresas que buscam acessar capital de forma rápida e descomplicada. Dessa forma, num período de cinco anos, desejamos movimentar o equivalente a cerca de 100 milhões de reais por mês em financiamento de dívidas, a partir de investidores.
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