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“Atendo muitas clientes com a autoestima ferida. Além de trançar seus cabelos, ajudo a reafirmar a beleza das mulheres pretas”

Depois de anos alisando o cabelo, Jocimara Barros de Oliveira passou por uma transição capilar e resgatou sua identidade como “mulher preta crespa”. Hoje, à frente do seu próprio salão, ela guia as clientes nesse processo.

Publicitário negro e nascido na periferia, ele criou um banco audiovisual para oferecer ao mercado vídeos com a cara do Brasil

Curadoria ruim, imagens frias, falta de conexão com a nossa realidade… Para romper com esse cenário, o publicitário Jorge Brivilati fundou a Bamboo Stock, que reúne criações de videomakers brasileiros para uso comercial.

Abaixo a transfobia: mulher cis e católica, Silvana encarou o preconceito alheio e criou uma calcinha para mulheres trans e travestis

Depois de ver uma paciente trans morrer por problemas provocados pela forma como prendia o órgão genital, Silvana Bento criou uma calcinha que oculta o pênis e os testículos sem pôr em risco a saúde. Conheça a Trucss.

“Esse é o meu sonho: viver num país onde a gente fale sobre desenvolvimento, e o debate não gire só ao redor das disparidades”

Luana Ozemela estudou economia, trabalhou no BID e desbravou o mundo, sempre com a pauta do desenvolvimento e da inclusão. Ela fala sobre sua trajetória (e como ela se alinha a seu novo desafio no papel de VP in Residence do iFood).

Depois de sentir na pele a dificuldade de dar um match, ele criou a Denga, um aplicativo de relacionamento com foco em pessoas negras

O preconceito e o racismo estrutural contaminam também os aplicativos de namoro? Entenda por que dar um match pode ser mais difícil para pessoas negras – e como a Denga quer promover encontros e transformar esse cenário.

“O problema é que fomos programados no Brasil para sermos legais, amáveis, lindos. Se alguém diz que você é racista… que absurdo!”

Fundadora da Minuto Consultoria e do evento Potências Negras, Ana Minuto conta sua história, aponta caminhos e desfaz mitos sobre inclusão no ambiente corporativo. E crava: é ilusão achar que vamos acabar com os vieses inconscientes.

“É uma realização perceber que transformei o meu sofrimento no mundo corporativo em algo que contribui para organizações sociais”

Gisele Rocha deixou a carreira na área contábil por causa do preconceito no dia a dia corporativo. Hoje, usa seu know-how à frente da Burocras, consultoria dedicada a descomplicar a gestão financeira dos negócios de impacto.

“A coisa mais difícil que eu tinha a fazer era provar para a favela o quanto ela era potente. A favela é potência, e não carência”

Ele acaba de ser premiado como empreendedor de impacto no Fórum Econômico Mundial, na Suíça. Celso Athayde, fundador da CUFA e CEO da Favela Holding, fala sobre sua trajetória e a missão de potencializar a economia das favelas do país.

Compre de Uma Mãe Preta: uma plataforma que impulsiona produtos e serviços de mães afroempreendedoras

Conheça o negócio social que dá visibilidade e fomenta o trabalho de mães pretas, pardas, afro-indígenas, indígenas, refugiadas e imigrantes negras empreendendo em diferentes setores.

“Cresci forte, blindado, porque entendi que ser negro era um privilégio e ser pobre era uma condição que eu poderia mudar”

Fundador da JR Diesel, empresa de reciclagem de peças de caminhões, Geraldo Rufino fala sobre preconceito, empreendedorismo, falência, volta por cima, e conta como foi delegar o comando da companhia para a nova geração.