O Brasil é um país de leitores? Tainã Bispo acredita que sim. Ela migrou de carreira, criou duas editoras independentes (a Claraboia, que só publica mulheres, e a Paraquedas), um selo editorial e um serviço de apoio a escritores iniciantes.
Valdir Cimino conta como abraçou o trabalho voluntário e fundou a Associação Viva e Deixe Viver, que recruta e treina pessoas para melhorar a qualidade de vida de pacientes infantis por meio da leitura (são mais de 20 mil livros lidos por ano).
Danielle Brants e João Leal empreenderam, separadamente, duas plataformas de leitura digital. Resolveram unir forças e hoje estão à frente da Árvore, startup que engaja novos leitores, do Amazonas às escolas de elite de São Paulo.
Na plataforma, os escritores conseguem publicar textos avulsos ou livros de sua autoria, sem custos, e definir o valor de sua obra, que pode ser vendida por unidade, capítulo ou até plano de assinatura.
Ao finalmente realizar o sonho de abrir uma livraria, a consultora Monica Carvalho viu a clientela sumir devido ao isolamento social. Ela conta os desafios da transição de carreira e como criou novos canais de venda para manter o negócio de pé durante a pandemia.
A roteirista Fernanda Sarkis Coelho imaginou um aplicativo em que jequitibás, ipês-amarelos e outras espécies narram contos para crianças. Depois de sete anos, ela enfim conseguiu transformar a ideia em realidade. Para isso, contou com a ajuda da Fundação SOS Mata Atlântica, de amigos, autores, especialistas e de artistas como Lenine, Ney Matogrosso e Fernanda Takai.
Roberto Pascoal largou a publicidade e foi voluntariar em Angola, na África. De lá, voltou com a ideia do negócio de incentivo à leitura em regiões carentes e, desde 2013, já foram 15 mil livros doados.
Pedro Concy e Robson Melo queriam ser advogados para “resolver os problemas do mundo”, mas encontraram seu propósito em um negócio social que estimula crianças a gostarem de literatura.