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Perdeu o Draft Talks? Fique por dentro de tudo que rolou na série de eventos sobre o presente e o futuro dos negócios

Dani Rosolen - 29 out 2021 Dani Rosolen - 29 out 2021
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Sete anos. Mais de 2 500 dias. Esse é o tamanho da jornada do Projeto Draft até o momento.

Desde 2014, a gente vem ouvindo e contando as histórias de milhares de empreendedores que desbravam, dia a dia, o cenário da Nova Economia e da inovação disruptiva do Brasil. Histórias que você acompanha aqui sobre Startups, Negócios CriativosNegócios Sociais, além dos grandes cases de intraempreendedorismo e de Inovação Corporativa das principais empresas do país. 

O nosso primeiro setênio não poderia passar em branco. Para celebrar, preparamos recentemente um evento especial: o Draft 7 Anos Talks, uma série de quatro lives para compartilhar alguns dos principais temas que devem influenciar o futuro dos negócios no Brasil e no mundo.

Delimitar o recorte e definir os assuntos (entre tantos que a gente gostaria de abordar) foi um desafio. Mas chegamos a quatro tópicos principais para nortear nossas conversas — e a um timaço de dez especialistas que participaram dessas trocas de ideias.

MULHERES EMPREENDENDO EM FAVOR DA SAÚDE E DO BEM-ESTAR FEMININOS

“Negócios de Mulher para Mulher: como a tecnologia vem mudando a relação da mulher com seu corpo”: esse foi o tema do nosso primeiro encontro. Dani Rosolen, editora-assistente do Draft, mediou o papo entre Lettycia Vidal, fundadora da Gestar, e Marilia Ponte, fundadora da Lilit.

Elas conversaram sobre as motivações que as levaram a empreender neste segmento, como está o mercado de femtechs e sextechs no Brasil, quais os desafios de empreender com questões que ainda são tabu — e como suas iniciativas ajudam a combater o machismo. No papo, Marilia afirmou:

“A sociedade estudou a sexualidade masculina e concluiu que era a sexualidade humana. A gente ainda vê o corpo da mulher como algo incompleto, o que reforça uma posição de que nós precisamos estar no lugar de objeto de desejo e não necessariamente se responsabilizar por uma relação de liberdade e autonomia com o próprio corpo”

Lettycia, do seu lado, pegou o gancho: “A gente nunca teve o direito de ser dona do nosso corpo, até mesmo quando estamos trazendo outra vida para o mundo. Neste cenário, as mulheres não têm autonomia para escolher seu tipo de parto, para falar sobre isso, para ser escutadas”.

As duas empreendedoras ainda falaram das dificuldades para buscar investimento em um ecossistema dominado por homens e as perspectivas futuras para o setor.   

O CONCEITO DE DINHEIRO ESTÁ MUDANDO COM AS CRIPTOMOEDAS E OS NFTs

Bruno Leuzinger, editor do Draft, foi o mediador do segundo talk. Rodrigo Batista, CEO da Digitra.com e fundador do Mercado Bitcoin, e Fausto Vanin, sócio da OnePercent, debateram “A Era Cripto: Como as criptomoedas e os NFTs vão transformar o conceito de dinheiro e investimentos”, tema fervilhante e que ainda gera muitas especulações.

“Entre a concepção da tecnologia das criptomoedas até ser um negócio marginal e, depois, se tornar um mercado de cerca de 2 trilhões de dólares, foram 12 anos”, afirmou Rodrigo. “Eu não conheço nada que tenha chegado nessa dimensão num período tão curto de tempo. É a internet dez vezes mais rápida em termos de adoção.”

Os dois debateram também sobre o que falta para a adoção em massa das criptomoedas, comentaram os riscos de investir neste segmento com tantas polêmicas envolvendo a moeda digital mais conhecida do mundo, o Bitcoin, mas também apontaram as oportunidades. 

Para além do hype, a dupla abordou o segmento dos NFTs e como as marcas podem se beneficiar dos tokens não-fungíveis como fonte de receita e estratégia de relação com o público. Segundo Fausto:

“Essa fumaça toda em torno do tema vai baixar em algum momento e vão ficar apenas os projetos de maior consistência”

E prosseguiu: “Uma outra coisa importante de falar é que o blockchain vai no caminho de se tornar uma infraestrutura financeira e de digitalização de processos. E dentro deste contexto, o uso instrumental do NFT é algo que estará ao nosso alcance”.

A AGENDA ESG NA PRÁTICA DENTRO DAS GRANDES CORPORAÇÕES

Adriano Silva, publisher e fundador do Draft, conduziu o nosso terceiro encontro, com o enfoque: “ESG para além do discurso: como se constrói na prática uma corporação sustentável?”.

Para responder essa pergunta, ele conversou com três executivos de empresas que estão cumprindo com esses padrões e boas práticas ambientais, sociais e de governança. 

Joanes Ribas, executiva de sustentabilidade da Vivo, Carolina Pecorari, diretora de sustentabilidade da Ambev, e Júlio Nogueira, gerente corporativo de sustentabilidade e meio ambiente da Klabin, contaram como o alto comando de suas organizações estão envolvidos com essas pautas — que já faziam parte de core business dessas empresas antes mesmo do ESG virar tendência. Como Carolina afirmou:

“Embora há mais de 20 anos, a gente fale de sustentabilidade de forma coerente, ao longo da nossa jornada de maturidade, entendemos que a sustentabilidade não podia ficar só dentro de casa, mas deveria incluir toda nossa cadeia de valor, nossos stakeholders e o ecossistema como um todo”

Ainda neste assunto Júlio complementou: “A gente tem a missão fundamental de puxar aqueles que ainda não colocaram este tema super importante em pauta, porque isso é o papel de uma companhia que quer dar exemplo e que tem boas experiências para compartilhar”.

O trio falou também da pressão que o mercado financeiro exerce para que as empresas incorporem a agenda ESG a fim de ampliar ou manter o valor de mercado e como os consumidores — cada vez mais conscientes em relação à sustentabilidade — influenciam nas mudanças adotadas pelas organizações.

Segundo Joanes: “Quanto maior a participação e protagonismo de agentes do mercado financeiro, maior o potencial de impulsionar esse tema ao falarem que não vão investir em empresas que não estiverem comprometidas genuinamente”.

COMO A PANDEMIA MUDOU A RELAÇÃO ENTRE CONSUMIDORES E MARCAS

“O Futuro do Marketing: como as novas tendências e tecnologias vão aproximar marcas e consumidores” foi o título do encontro que encerrou a primeira edição do Draft 7 Anos Talks.

André Martins, country manager do Draft, bateu um papo com Guilherme Camargo, CEO e Partner do SIOUX Group, Monique Lima, CEO da Mimo Live Sales, e Milton Beck, Diretor Sênior LATAM do LinkedIn.

Eles contaram como a pandemia acelerou as mudanças na forma como as empresas fazem seu marketing e como isso impactou a relação dos consumidores com as marcas.

Milton disse que notou o impacto da crise do coronavírus na preocupação dos consumidores com a coerência do discurso das empresas: “Os consumidores começaram a olhar para as empresas de forma mais holística, comprando com base em seus valores e não levando em conta apenas qualidade e preço”.

Já Monique trouxe para o debate a questão do equilíbrio entre o mundo real e o virtual. Segundo ela, nós não deixaremos de ir a lojas físicas para passar a comprar apenas online em uma live commerce:

“Eu acredito no meio do caminho em que usaremos as facilidades digitais, como a Mimo, mas continuaremos valorizando trocas pessoais e encontros”

Os três falaram sobre a estratégia de comunicação gamificada e como ela impacta na experiência do usuário. Guilherme destacou o papel dos games neste período e como eles começaram a ser usados com mais força na comunicação: “Durante a pandemia, 78% das pessoas que já jogavam disseram que passaram a jogar mais. E as marcas viram muitas oportunidades dentro dos e-sports na parte de publicidade”.

Tudo isso é só um spoiler do que rolou… Se você perdeu nossos talks (ou quer revê-los), acesse já o nosso canal no YouTube ou clique nos títulos dos debates acima e confira na íntegra esses bate-papos imperdíveis do Draft 7 Anos Talks. E que venha o próximo setênio!

 

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