Negócios de escala. Empresas feitas para crescer rapidamente.
Empreendedores que se movem pela geração de riqueza.
O empreendedor Eduardo L’Hotellier constatou que a demanda em alguns segmentos oferecidos por sua plataforma despencou nas primeiras semanas de transmissão local do coronavírus no Brasil. A startup reagiu lançando o “Ninja Remoto”, que ajuda clientes a fazerem reparos em casa por meio de um atendimento online.
Sem sede fixa, com três sócios baseados em cidades diferentes, a fintech agiliza pagamentos e oferece contabilidade e conta digital para pessoas que trabalham em casa prestando serviços a empresas estrangeiras. E mesmo com a equipe enxuta (que faz rodízio no atendimento ao cliente), pretende triplicar o faturamento.
A pandemia da COVID-19 está obrigando empresas em todo o planeta a reinventarem suas rotinas. Renata Horta, da Troposlab, e Fernando Steler, da D1, contam como suas startups vêm se adaptando à crise, redesenhando processos, intensificando reuniões remotas e tentando dar suporte aos colaboradores contra a sensação de isolamento.
O carioca Guilherme Cerqueira trocou o Brasil pelos Estados Unidos para empreender desenvolvendo um novo método de pesquisa de mercado. Com uso de inteligência artificial, sua startup gera formulários dinâmicos para tentar descobrir os fatores que impactam as decisões dos clientes.
Em outubro, a gestora digital paulistana lançou o Vitreo Canabidiol FIA IE, que investe 100% em ações de empresas dos Estados Unidos e do Canadá. A adesão motivou o lançamento de um segundo fundo, no mês seguinte, para abranger um número maior de cotistas (mas o CIO avisa: não é um ganho garantido, então "talvez não seja para todo estômago”).
Quando a primeira ideia deu errado, os sócios se viraram para equilibrar as contas “batendo ponto” em escolinhas de futebol e campinhos de pelada e oferecendo-se para organizar as tabelas dos campeonatos. O trabalho-tampão acabou virando o foco do negócio, que já ajudou na gestão de quase 2 mil torneios amadores no país (e acaba de receber patrocínio da Penalty).
O desenvolvedor Anderson Cichon criou a startup curitibana de software para o mercado fitness em 2006. Como o negócio não engrenava, foi atrás de um trabalho fixo, apresentou seu business plan ao novo chefe – Antonio Maganhotte Junior, cofundador da agência Polvo e do EBANX – e acabou descobrindo o caminho para pivotar.
A startup fundada em Porto Alegre conecta clientes e prestadores de serviços (elétricos, hidráulicos, de limpeza, frete…), já intermediou 30 mil contratações e desembarcou em janeiro na capital paulista para prosseguir com sua expansão.
Com 15 metros de pé-direito, 20 mil m² e capacidade para 3 mil pessoas, o espaço pilotado por Jorge Pacheco acolhe startups pré-selecionadas e times de inovação de gigantes francesas, rejeita o rótulo de “coworking” e quer fazer da Vila Leopoldina um polo de tendências em setores como biotecnologia e inteligência artificial.
A empresa começou em 2015 com cinco pessoas ao redor de uma mesa. Hoje, tem 370 colaboradores (e mais de 200 vagas abertas), 10 mil lojistas-clientes, 1 milhão de produtos cadastrados, 2,5 milhões de consumidores atendidos – e um aporte recente de 190 milhões de reais para seguir turbinando seu crescimento.