Carência não é só falta de dinheiro. O ator Plinio Meirelles conta como tirou do papel um projeto que encena montagens com música e cenários portáteis nas casas de pessoas que nunca puderam pisar numa sala de teatro.
Os algoritmos eram a revolução. Viraram a nova ditadura. É preciso resistir. (Ou: cultive aquela voz dentro da cabeça que lhe desassossega, aquele retumbar dentro do peito que lhe empurra adiante.)
A pandemia interrompeu espetáculos e causou um baque enorme no meio cultural. Para sobreviver, a Armazém Companhia de Teatro criou uma montagem interativa sob medida para o Zoom, driblando a distância entre os atores e alcançando um público sem costume de ir ao teatro.
A Covid-19 cancelou o PicniK, festival itinerante que há oito anos fomenta a cena criativa brasiliense, o que levou ao surgimento do Infinu, hub criado para abrigar pequenas marcas de moda, cultura e gastronomia “made in BsB”.
Ao finalmente realizar o sonho de abrir uma livraria, a consultora Monica Carvalho viu a clientela sumir devido ao isolamento social. Ela conta os desafios da transição de carreira e como criou novos canais de venda para manter o negócio de pé durante a pandemia.
A pandemia suspendeu eventos culturais e pôs em risco a continuidade do Clubinho de Ofertas, que vende ingressos com desconto. A saída foi se reinventar, acelerando o lançamento de um novo negócio: um serviço de streaming com foco exclusivo em conteúdos infantis.
A pandemia paralisou os trabalhos da atriz Heidi Monezzi e do ator e psicólogo Gustavo Andersen. Com o projeto “Quando a Arte Chama”, o casal encontrou uma maneira de pagar as contas apresentando músicas, poemas e narrações de histórias para crianças e adultos.