Empreendedorismo como um estilo de vida.
Empreendedores que transformam aquilo que mais gostam de fazer em um negócio.
Tocaya, Kátia Stringueto e Atelier Jezebel são três exemplos de negócios que privilegiam o "fazer manual”, com produção em pequena escala. Trabalhar com o que se ama e ter uma rotina (supostamente) mais leve são objetivos comuns. Na hora de montar e tocar uma empresa, porém, o olhar precisa se voltar para o business, e não apenas o ofício.
Startups que combinam turismo e tecnologia estão transformando o mercado e devem faturar 818 bilhões de dólares em 2020. No Brasil, o movimento das traveltechs ainda engatinha, mas tem potencial. Conheça alguma das empresas que aplicam criatividade e algoritmos para aposentar de vez o conceito tradicional de viagem.
Fundada em Itajubá (MG), a empresa desenvolveu um sistema de filmagem que gera vídeos de 15 segundos, com upload automático, durante o desenrolar das partidas – e vende o serviço para quadras esportivas de aluguel, que usam os filmetes como ferramenta de divulgação.
Lançada em outubro de 2019, a empresa nasceu da inquietação do casal Paola Stier e Thiago Lorusso, que se uniu ao sócio Marco Bindé para produzir receitas à base de leite de castanha de caju. Com oito sabores no portfólio, eles agora estão transferindo a produção para uma indústria paulista, de olho nos consumidores do Sudeste.
A médica Carolina Nocetti achava que cannabis medicinal era um “conceito alienígena” até resolver experimentar por conta de uma insônia braba. Mas foi a experiência de assistir ao documentário “Ilegal” que transformou de vez a sua cabeça e a fez empreender a InterCan, que oferece cursos sobre o tema para profissionais de medicina.
Mãe e filha, Adriana e Maria Fontana uniram o gosto por trabalhos manuais e a preocupação com o meio ambiente. No começo, coloriam e estampavam roupas e acessórios com foco no consumidor final, mas hoje atendem encomendas de confecções – e agora querem crescer sem perder sua essência.
Juliano Mazute e Raquel Souza se conheceram durante sessões de coaching, depois que ela sofreu um acidente. Os dois se apaixonaram e fundaram a marca catarinense de bolsas e acessórios produzidos com materiais recicláveis e impressão 3D, que já expôs suas peças na São Paulo Fashion Week e busca agora se posicionar no mercado de luxo.
Com sede em Juiz de Fora, a marca tem mais de 2 mil modelos no portfólio (com estampas que vão de Frida Kahlo a Milton Nascimento, de Paulo Freire a Pink Floyd), aposta em um modelo de produção sob demanda, com desperdício próximo a zero, inova na relação com seu público e prepara-se para incentivar o trabalho em uma penitenciária local em troca de regressão de pena.