Fabielle Bacelar tecia panos de prato e gravava vídeos ensinando outras mulheres pelo YouTube. Ela mal sabia que essa jornada a levaria a criar um app de precificação para artesãs (e a vencer um reality show de startups).
A Covid impôs um cenário sombrio a pequenos negócios que dependem do boca a boca e de gente na rua. A esperança agora vem através de startups que surgem com a missão de digitalizar às pressas o comércio informal.
Como é insistir no sonho, e trabalhar com aquilo que você mais gosta de fazer, em meio à pandemia? No mês das mulheres, saiba como quatro microempreendedoras lidam com o desafio de manter o negócio de pé em meio ao turbilhão da Covid-19.
Tocaya, Kátia Stringueto e Atelier Jezebel são três exemplos de negócios que privilegiam o "fazer manual”, com produção em pequena escala. Trabalhar com o que se ama e ter uma rotina (supostamente) mais leve são objetivos comuns. Na hora de montar e tocar uma empresa, porém, o olhar precisa se voltar para o business, e não apenas o ofício.
Mãe e filha, Adriana e Maria Fontana uniram o gosto por trabalhos manuais e a preocupação com o meio ambiente. No começo, coloriam e estampavam roupas e acessórios com foco no consumidor final, mas hoje atendem encomendas de confecções – e agora querem crescer sem perder sua essência.
Programadora autodidata aos 12 e tocada pelo tema da agricultura familiar, a jovem criada em Brasília empreendeu aos 16 e hoje, aos 31, está à frente da Moeda, uma plataforma que funciona como fintech, aceleradora e marketplace, oferecendo microcrédito orientado e mentorias, conectando investidores e empreendedores de impacto (inclusive com sua própria criptomoeda), e servindo de vitrine para a comercialização dos produtos.
As amigas de infância Joanna Naracci e Larissa Saraval começaram a marca vendendo panos de prato pela internet. Hoje, os produtos vão de uniformes a móveis.