É duro empreender num setor cercado de polêmica e à espera de regulamentação. Fundadora da Kaya Mind, empresa de inteligência de mercado com foco em cannabis, Maria Eugenia Riscala fala sobre os desafios e as oportunidades em torno da planta.
Usada no tratamento de doenças crônicas, a cannabis medicinal pode ser uma aliada contra problemas mais cotidianos. Saiba como a Humora quer multiplicar o potencial do canabidiol e ganhar o mercado brasileiro com uma solução de bem-estar.
O óleo de canabidiol melhorou a vida do filho de Barbara Arranz, que tem autismo. Através do skincare, ela hoje combate o preconceito em torno da maconha: a Hemp Vegan cria cosméticos à base de cannabis que até a sua avó usaria.
A cannabis medicinal é usada para tratar epilepsia, esclerose e Mal de Parkinson, entre outras patologias. Fabrizio Postiglione conta como criou a Remederi, que acompanha a jornada do paciente e educa médicos para prescrever a substância.
Os próximos anos serão decisivos para o setor de cannabis medicinal. Allan Paiotti, CEO da Cannect, explica como a startup trabalha para reunir pacientes, médicos, instituições de saúde e fornecedores de fármacos numa mesma plataforma.
Marca de acessórios para fumo, a Bem Bolado viu seu faturamento dobrar em 2020 sem esconder a bandeira pela legalização da maconha. E, para intensificar seu ativismo, acaba de fechar uma parceria com o rapper Marcelo D2.
Empregado contra a epilepsia, dores crônicas e os efeitos da quimioterapia, o tratamento com canabinoides ainda é caro e traz o desafio de acertar a dosagem. A Proprium promete resolver esse problema com um teste genético que analisa uma amostra da sua saliva.
A médica Carolina Nocetti achava que cannabis medicinal era um “conceito alienígena” até resolver experimentar por conta de uma insônia braba. Mas foi a experiência de assistir ao documentário “Ilegal” que transformou de vez a sua cabeça e a fez empreender a InterCan, que oferece cursos sobre o tema para profissionais de medicina.
Sem autorização para produzir ou manter estoques no país, as startups do setor se propõem a conectar pacientes e médicos, e facilitar os trâmites de importação – e querem desbravar um mercado com potencial de movimentar quase R$ 5 bilhões ao ano.